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Após 60 anos, a Embu SA, uma das maiores pedreiras do Brasil, com capacidade produtiva de 8,8 milhões de toneladas de agregados por ano foi vendida para uma companhia estrangeira. A Huaxin Cement — uma companhia chinesa que vale US$ 2,3 bilhões na Bolsa de Xangai — fechou uma compra de US$ 186 milhões, o equivalente a pouco mais de R$ 1 bilhão no câmbio atual.
A Embu SA é dona de quatro pedreiras na Região Metropolitana de São Paulo que produzem pedra britada e areia, usadas na construção civil. A maior delas é a de Itapeti (em Mogi das Cruzes), seguida por Embu (no bairro de Itatuba, Embu das Artes), depois a Juruaçu (em Perus) e Viracopos (em Itupeva).
A venda, que aconteceu no final de 2024, contou com a assessoria do Itaú BBA, que através de um processo competitivo. A transação marca a entrada dos chineses no mercado de minerais para construção no Brasil. O grupo estrangeiro é uma das 10 maiores empresas de produção da China, com mais de 300 filiais e subsidiárias no exterior, em operação há 116 anos.
Em 2023, a Embu produziu 6,3 milhões de toneladas de agregados, gerando um lucro líquido de aproximadamente R$ 20 milhões. Além disso, a empresa é reconhecida por suas iniciativas de sustentabilidade, como a transformação de resíduos em produtos valiosos, contribuindo para práticas mais ecológicas no setor.
Para a empresa chinesa, a aquisição de Embu é um passo importante em sua estratégia de diversificação geográfica. Essa é a primeira vez que uma companhia cimenteira chinesa entra no mercado brasileiro.
*O Taboanense
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