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A cantora Claudia Leitte manteve sua postura e voltou a mencionar o nome “Yeshua” durante sua apresentação na festa da virada de 2025, realizada em Recife (PE). O ato ocorreu em meio a críticas de setores alinhados à esquerda, que vêm acompanhando suas declarações públicas recentes.
A polêmica gira em torno da música Caranguejo, lançada em 2004 pela banda Babado Novo, da qual Claudia era vocalista. Na nova versão apresentada pela cantora, a frase “saudando a rainha Iemanjá” foi substituída por “só louvo o meu Rei Yeshua”.
A mudança gerou reações negativas e ataques coordenados desde uma apresentação anterior em Salvador (BA), no final de dezembro de 2024.
Em resposta às denúncias de ativistas e entidades ligadas às religiões de matriz africana, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) instaurou um inquérito para investigar a possível prática de “racismo religioso”. Até o momento, Claudia Leitte não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas tem demonstrado firmeza em suas convicções religiosas.
Segundo especialistas consultados pelo portal Conexão Política, a modificação na letra da música é um exercício legítimo da liberdade de crença, direito garantido pela Constituição Federal. Eles argumentam que, por si só, a mudança não caracteriza racismo religioso.
A controvérsia destaca o embate entre manifestações religiosas e questões culturais, evidenciando os desafios do debate público sobre temas sensíveis à fé e à liberdade de expressão.
*Gospel Prime
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