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Carlos Fávaro afirmou que "não há erro" na medida
Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro Foto: Guilherme Martimon/MAPA
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defendeu a importação e venda direta de arroz pelo governo, após as enchentes no Rio Grande do Sul. A medida vem sendo criticada por entidades representativas da agropecuária, que acusam o Executivo de intervir no mercado.
– Em hipótese alguma o governo quer afrontar os produtores. Agora, o que nós precisamos muito é combater a especulação. Não tem erro na medida, [ela] é extremamente correta e necessária – disse Fávaro, em uma entrevista à CNN Brasil divulgada na noite deste sábado (1°).
O ministro concordou com argumentos das entidades representativas, que dizem que o Brasil é autossuficiente em arroz. Mas alegou que 70% da produção está concentrada no Rio Grande do Sul, onde a tragédia dificultou o escoamento de bens e encareceu os fretes. Fávaro também rebateu a crítica de que a medida poderia servir como propaganda para o Executivo.
– O preço justo do arroz não é propaganda, é um combate à especulação – afirmou.
O governo decidiu importar até 1 milhão de toneladas de arroz e vendê-lo diretamente em supermercados e redes de atacado de alimentos do país. O produto será vendido diretamente em um pacote padronizado de dois quilos, com preço máximo de R$ 8 e um rótulo que diz “arroz importado pelo governo federal”, com o logotipo da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
*Pleno.news
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