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12 de mai. de 2024, maio 12, 2024 WIB
Última Atualização 2024-05-12T14:54:26Z
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Sinais da doença silenciosa que é comumente descoberta em fase avançada

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A estimativa é que entre 25% e 30% da população mundial esteja lidando com algum grau da doença

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Créditos: iStock/JackF | Sinais de doença silenciosa comumente descoberta em fase avançada

O fígado é essencial para inúmeras funções no corpo humano, desde a produção de bile até a remoção de toxinas.


Contudo, uma condição preocupante tem se tornado mais prevalente. Silenciosa, a doença afeta uma grande parcela da população global e pode evoluir para complicações graves, como cirrose e câncer hepático, se não for adequadamente controlado.


Doença que pode ser silenciosa

A esteatose hepática metabólica, comumente referida como gordura no fígado afeta entre 25% e 30% da população mundial. A condição não discrimina idade, afetando tanto adultos quanto crianças.


O acúmulo de gordura no fígado superior a 5% é geralmente quando se diagnostica a esteatose hepática, indicando problemas metabólicos que precisam ser enfrentados.


Quais os sinais da doença?

  • Perda de apetite;
  • Cansaço excessivo;
  • Dor abdominal superior;
  • Perda de peso não intencional;
  • Dor de cabeça constante;
  • Barriga inchada;
  • Desconforto após as refeições;
  • Pele e olhos amarelados;
  • Fezes esbranquiçadas;
  • Prurido (coceira na pele);
  • Alterações nos níveis de enzimas hepáticas, detectadas através de exames de sangue.

É importante ressaltar que a esteatose hepática, ou gordura no fígado, pode ser assintomática em seus estágios iniciais.


Portanto, é fundamental consultar um médico se houver preocupações com a saúde do fígado ou se houver fatores de risco, como obesidade, diabetes tipo 2, pressão alta ou consumo excessivo de álcool. 


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Créditos: iStock/magicmine | A gordura no fígado ocorre quando as células acumulam excesso de gordura, podendo levar a complicações de saúde

O que causa acúmulo de gordura no fígado?

Muitos fatores podem levar ao desenvolvimento de gordura no fígado, incluindo genética, dieta inadequada, obesidade, diabetes tipo 2 e até o consumo de álcool.


Além disso, medicamentos como corticoides e tamoxifeno também são conhecidos por poderem provocar esteatose. Portanto, é essencial estar atento a esses riscos e procurar avaliação médica regular para monitoramento.


Qual o exame para detectar gordura no fígado?

O diagnóstico da gordura no fígado frequentemente começa com um ultrassom de abdômen, que pode identificar a presença e quantidade de gordura acumulada.


Em muitos casos, alterações nas enzimas hepáticas detectadas em exames de sangue também podem indicar a presença de esteatose hepática, especialmente em pessoas que apresentam outros fatores de risco metabólicos.


Quais são os riscos associados com a gordura no fígado?

A longo prazo, a acumulação de gordura no fígado pode levar a condições muito mais graves, como hepatite e cirrose. Além disso, a esteatose hepática está intimamente relacionada à síndrome metabólica, o que significa que pode também aumentar o risco de outras doenças graves, incluindo condições cardiovasculares como infarto e AVC.


O excesso de gordura no fígado não somente inflama o órgão, mas também potencializa o risco de desenvolvimento de câncer hepático. Por isso, a identificação e o manejo precoce são cruciais para a prevenção de progressão da doença.


O que fazer para eliminar a gordura do fígado?

O manejo da esteatose hepática geralmente envolve melhorias no estilo de vida, como uma dieta balanceada e a prática regular de exercícios físicos. Não existem medicamentos específicos para eliminar a gordura do fígado, mas muitas vezes são prescritos para tratar condições associadas, como diabetes e hipertensão.


Além disso, a perda de peso é fortemente recomendada, pois demonstrou ser eficaz na redução da quantidade de gordura hepática e na melhoria geral da saúde do órgão.


Combinar exercícios aeróbicos com treinos de resistência pode ajudar não só a perder peso, mas também a aumentar a massa muscular, trazendo benefícios para a função metabólica e hepática.

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