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2 de jan. de 2023, janeiro 02, 2023 WIB
Última Atualização 2023-01-03T07:08:16Z
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Vendendo mais: Balança comercial fecha 2022 com saldo recorde de US$ 62,3 bilhões

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Corrente de comércio, soma das importações e exportações, também atingiu maior valor da história

Foto: Reprodução 


A balança comercial do Brasil terminou 2022 com um saldo recorde de US$ 62,3 bilhões, alta de 1,5% na comparação com o ano anterior. Esse resultado considera exportações de US$ 335 bilhões e importações de US$ 272,7 bilhões, o que representa um avanço, em valor, de 19,3% e 24,3%, respectivamente, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (2) pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio.


A soma das importações e exportações é conhecida como corrente de comércio e chegou a US$ 607,7 bilhões, alta de 21,5%. Esse montante também é recorde.


O ano de 2022 foi marcado pela alta no preço das commodities, o que contribuiu para o aumento dos valores exportados e importados. O efeito maior, no entanto, foi sobre as compras, já que os fertilizantes estão entre os principais produtos importados pelo Brasil, e esses itens sofreram forte elevação de preços devido à guerra na Ucrânia.


A área econômica do antigo governo tinha uma projeção revisada de US$ 55,4 bilhões para o superávit comercial – contra uma estimativa inicial de US$ 82,5 bilhões. A piora ocorreu após o governo considerar o aumento dos preços com a importação de fertilizantes e combustíveis, que gerou uma redução do saldo esperado.


Principais produtos

Soja (US$ 46,7 bilhões), óleos brutos de petróleo (US$ 42,7 bilhões) e minério de ferro (US$ 28,9 bilhões) foram os principais produtos exportados pelo Brasil.


Do lado das importações, ou seja, o que o Brasil mais compra, se destacaram adubos e fertilizantes (US$ 24,8 bilhões); óleos combustíveis de petróleo (US$ 23,6 bilhões) e válvulas e tubos termiônicas (US$ 11,5 bilhões).


Em relações aos parceiros comerciais, China segue no posto de principal destino e origem. O segundo lugar das exportações brasileiras em 2022 ficou com a Europa e o das importações ficou com os Estados Unidos.


*Trade Map 

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