Ministro classificou a iniciativa como a maior reforma econômica já feita no país desde o Plano Real
Fernando Haddad, ministro da Fazenda Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (16), que não há polêmica quanto aos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei complementar da reforma tributária, classificada por ele como a maior reforma econômica já feita no país desde o Plano Real.
– Os vetos não alteram [a reforma], são coisas muito laterais e que podiam dar algum erro de interpretação, alguma coisa que não pudesse ficar bem – disse Haddad aos jornalistas.
E completou.
– São poucos vetos. A lei tem mais de 500 artigos, com mais de 3 mil dispositivos. Devem ter tido 15 vetos, o que não chega a 1% – continuou.
Haddad disse ainda que o Senado está pronto para votar o segundo projeto da regulamentação da reforma, que aborda questões relacionadas aos estados e municípios, além da transição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS).
– O outro projeto é mais administrativo do que propriamente mérito, não tem questões de mérito ali, então é um projeto mais fácil de passar – avaliou.
O ministro esclareceu ainda que a Fazenda trabalhará ainda este ano na regulamentação do imposto seletivo. A reforma, repetiu o ministro, “tem um futuro extraordinário pela frente”.
– É uma coisa muito grande para o Brasil – apontou.
Questionado se a medida provisória publicada hoje pelo presidente proibindo taxação do PIX põe fim aos “boatos” nas redes sociais, Haddad evitou comentar.
– Aí vocês que vão dizer – respondeu.
*AE/
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