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O México agora tem uma espécie de "taxa das blusinhas" para chamar de sua. Isso porque o governo da presidente Claudia Sheinbaum anunciou uma taxação de 19% em todas as importações de países com os quais o México não tem acordo comercial.
Por conta disso, todos os produtos vendidos por empresas chinesas como Shein, Temu e AliExpress serão taxados com essa tarifa especial, enquanto mercadorias oriundas do Canadá e Estados Unidos pagam 17% caso o valor supere os US$ 50.
O governo mexicano também tem cobrado um imposto superior de mercadorias dos EUA que custem acima de US$ 117, sendo que produtos importados de países que tenham tratado com o México também pagam 19%.
Em manifestação encaminhada à imprensa, o governo mexicano diz que a medida é necessária para combater o excesso de importações irregulares que atrapalham a indústria local.
Isso não é contra o consumidor individual, mas contra práticas que prejudicam as empresas familiares mexicanas, que tiveram que fechar devido à concorrência desleal.
Outra medida anunciada pela presidente Sheinbaum envolve uma ampla inspeção alfandegária em todas as mercadorias que entram no México.
O Serviço de Administração Tributária (SAT), que é equivalente a nossa Receita Federal, ficou responsável por cumprir a medida.
Para defender a sua indústria têxtil, o México também já aplica uma taxa de importação específica de 35% em qualquer produto de vestuário.
Por ora, as varejistas orientais não comentaram a taxação anunciada pelo México. Mesmo assim, o país pode deixar de ser uma espécie de "canal" para produtos chineses que buscam acessar o mercado norte-americano.
Isso porque muitas empresas aproveitavam a brecha de imposto zerado do México para comprar mercadorias chinesas e depois revender nos EUA se aproveitando do tratado de livre comércio dos países.
Mesmo assim, a previsão é de que o governo de Donald Trump "revide" a taxação mexicana ao impor uma tarifa de 25%.
*Tudo Celular
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