Sem direito a saidinha de fim de ano, o ex-jogador de futebol Robson de Souza, o Robinho, passará o Natal e o Réveillon na Penitenciária 2 de Tremembé.
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Buda Mendes/Getty Images
Deu ruim para o ex-jogador Robson de Souza, conhecido como Robinho, que passará o Natal e o Réveillon na Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo, sem direito a “saidinha “. A unidade, popularmente chamada de “presídio dos famosos”, é conhecida por abrigar presos envolvidos em casos de grande repercussão, como Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha Isabella. Robinho cumpre pena de nove anos por violência sexual coletiva, crime cometido em 2013, enquanto jogava pelo Milan, na Itália. As informações são do portal Leo Dias.
Desde sua prisão em março deste ano, Robinho teve dois pedidos de liberdade negados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em novembro, a Corte decidiu manter o ex-jogador em regime fechado, por nove votos a dois. Os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli foram os únicos a votar pela soltura. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o regime fechado também impede que ele tenha acesso à saída temporária de fim de ano, um benefício reservado apenas a detentos no semiaberto.
A prisão e a rotina na penitenciária
Robinho foi preso em 21 de março, após a Justiça italiana homologar, no Brasil, a condenação definitiva emitida em 2022. Por ser cidadão brasileiro, Robinho não pôde ser extraditado, mas a sentença foi confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele foi detido em sua cobertura em Santos, litoral de São Paulo, e transferido para a Penitenciária de Tremembé.
Nos primeiros 10 dias no presídio, Robinho permaneceu isolado em uma cela de 8 metros quadrados para adaptação. Depois, foi transferido para uma cela de 2x4 metros, onde divide o espaço com outro detento. Sua rotina inclui atividades educativas, esportivas e culturais. Segundo informações da SAP, ele pode participar de partidas de futebol, aulas de inglês, oficinas de teatro e debates sobre filmes.
O crime e a condenação
O crime ocorreu em Milão, em 2013, quando Robinho e outros cinco homens estupraram uma mulher albanesa em uma boate. A vítima estava inconsciente após consumir grande quantidade de álcool. A defesa alegou que o ato foi consensual, mas a Justiça italiana o condenou por violência sexual coletiva.
Após a homologação da sentença pela Justiça brasileira, a prisão foi efetivada. Desde então, Robinho está inscrito em uma lista para oportunidades de trabalho no presídio, que são oferecidas conforme a formação e as habilidades dos detentos.
Enquanto isso, o presídio de Tremembé não terá programações especiais para as festas de fim de ano. Assim, Robinho permanecerá seguindo a rotina padrão da unidade, marcada por atividades internas e visitas nos fins de semana.
*bnews
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