Linha terá trens menores. Seis estações terão elevadores de alta capacidade.
A ampliação da rede de metrô de São Paulo é um dos projetos qualificados no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP). Ele inclui a implementação das Linhas 19-Celeste, 20-Rosa e também a Linha 22-Marrom de metrô, que deve ligar Cotia até a estação Sumaré da linha 2-Verde.
Segundo publicação no Diário Oficial do Estado, a Secretaria de Parcerias e Investimentos (SPI) realizou um aditamento ao contrato com a International Finance Corporation (IFC), para prosseguir com esses estudos.
Por meio de parceria público-privada (PPP), o projeto prevê serviços de expansão, operação e manutenção de linhas associados à avaliação de estratégias para participação do setor privado. O ativo vai expandir a capacidade de atendimento do sistema metroviário na Região Metropolitana de São Paulo.
Atualmente, o Metrô conta com 101,1 km de linhas de trilhos já existentes e 35,8 km de extensões de linhas consideradas prioritárias.
Estudos
Os estudos estão sendo realizados pela International Finance Corporation (IFC) do Banco Mundial, que é a maior instituição global, sendo referência no desenvolvimento de projetos voltados ao setor privado em mercados emergentes para melhoria da prestação de serviços públicos.
O projeto da Linha 19 prevê a ligação da Linha 3-Vermelha à cidade de Guarulhos e terá 15,8 km de extensão e 15 estações. Já a Linha 20 fará a ligação entre a região da Lapa e Santo André, incluindo 30 km de extensão e 24 estações.
Linha 22
A Secretaria de Parcerias e Investimentos também acrescentou ao escopo de estudo, o projeto da Linha 22-Marrom (São Paulo–Cotia). A linha terá 19 estações distribuídas entre as cidades de São Paulo, Osasco e Cotia, com extensão de 29 km.
Para essa linha, o Metrô planeja o uso de trens menores. A informação foi divulgada pelo Gerente de Planejamento e Meio Ambiente do Metrô, Luiz Antonio Cortez Ferreira, em uma palestra na última sexta-feira, 25, durante a 30ª Semana de Tecnologia Metroferroviária.
Ele explicou que os trens poderão ter uma formação de cinco carros, ao contrário de seis, como nas demais linhas. O objetivo do planejamento do Metrô é atender à demanda e ainda reduzir os custos da obra. A Linha 22-Marrom poderá atender a uma demanda diária de 678 mil passageiros, e o intervalo no horário de pico poderá ser de 100 segundos.
Durante o evento, os representantes apresentaram dados do anteprojeto de engenharia e alertaram que mudanças podem ocorrer conforme as análises sejam aprofundadas.
Seis estações da futura Linha 22-Marrom do Metrô terão elevadores de alta capacidade, e em duas delas os equipamentos substituirão as escadas rolantes. Segundo os arquitetos do Metrô, a instalação de elevadores nessas estações permitirá economia de energia e reduzirá o tempo de deslocamento entre a superfície e a plataforma.
Uma empresa deve ser contratada em novembro para produzir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA). O início das audiências públicas está previsto a partir de setembro de 2025.
Segundo o site Via Trólebus, os estudos devem ser entregues até maio de 2026. Nesse meio tempo, a Companhia de Metrô de São Paulo vai recebendo informações do projeto e dando sequência aos estudos que viabilizarão a obra.
Fonte: MetrôSP / Via Trólebus
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