Nos últimos meses, o candidato republicano foi alvo de duas tentativas de assassinato
Donald Trump Foto: EFE/EPA/CAROLINE BREHMAN
O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (25) que o Irã pode estar por trás das duas tentativas de assassinato que ele sofreu nos últimos meses e sugeriu que o FBI não está levando a investigação a sério.
– Como vocês sabem, sofri duas tentativas de assassinato, até onde sabemos. Elas podem ou não estar relacionadas ao Irã, mas é possível que sim – disse o magnata durante um comício em uma fábrica em Mint Hill, no estado da Carolina do Norte.
O FBI informou sobre ataques de hackers iranianos contra a campanha republicana, mas não encontrou nenhuma evidência de ligação entre o Irã e as duas tentativas de assassinato contra o ex-presidente.
Trump, que frequentemente acusa a gestão do presidente Joe Biden de persegui-lo judicialmente, sugeriu que a responsabilidade do Irã pelas tentativas de assassinato não pode ser confirmada porque o FBI ainda não conseguiu acessar as mensagens criptografadas dos agressores.
O republicano afirmou que, se fosse o presidente, “explodiria” qualquer país que estivesse por trás de uma tentativa de assassinato contra um candidato dos EUA.
– Não haveria mais ameaças. Mas não temos esse tipo de liderança no momento – opinou.
Ele também criticou a presença nos EUA do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, com “grandes forças de segurança protegendo-o”. O republicano não mencionou que o presidente iraniano está em Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU.
Em 13 de julho, um homem disparou com um fuzil de assalto contra Trump durante um comício em Butler, na Pensilvânia, ferindo o candidato na orelha. O agressor foi baleado pelo Serviço Secreto, cuja então diretora, Kimberly Cheatle, pediu demissão dias depois por causa de erros na proteção do ex-presidente.
Dois meses depois, em 15 de setembro, outro homem armado foi preso nas proximidades de um campo de golfe em West Palm Beach, na Flórida, onde Trump estava hospedado, e as autoridades encontraram uma carta detalhando seus planos de matar o republicano.
*EFE/*Pleno.News