O que é a Operação Integration que pediu a prisão de Gusttavo Lima e Deolane Bezerra?

Ação investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo cassinos online e casas de jogo do bicho que teria movimentado mais de R$ 3 bilhões

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Foto: Gusttavo Lima e Deolane Bezerra/Reprodução 

Deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco no último dia 4, a Operação Integration investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo cassinos online e casas de jogo do bicho que teria movimentado mais de R$ 3 bilhões.


Segundo os investigadores, os alvos da operação utilizaram carros, imóveis e contratos de publicidade para lavar o dinheiro.


As empresas envolvidas no esquema tiveram mais de R$ 2 bilhões em bens bloqueados, além de aviões e carros apreendidos.


Durante a operação, foram cumpridos 20 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão domiciliar em seis estados: Goiás, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco e São Paulo.


A operação ganhou destaque após a prisão da advogada e influenciadora Deolane Bezerra. Sua mãe, Solange Bezerra, também foi presa. Deolane chegou a ser solta, mas voltou para a prisão após descumprir as condições da prisão domiciliar.


De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, o esquema girava em torno de Darwin Henrique da Silva Filho, CEO da Esportes da Sorte. Ele se apresentou à polícia dias após a operação e continua preso.


A esposa de Darwin, Maria Eduarda Quinto Filizola, se entregou ao lado do marido, mas recebeu um habeas corpus e responderá ao processo em liberdade.


Darwin Henrique da Silva, pai do CEO da Esportes da Sorte, também está sendo investigado e é considerado foragido da Justiça.


José André da Rocha Neto, dono da VaideBet, também é alvo da operação, mas não se apresentou à Justiça e tem um mandado de prisão em aberto.


Alvo de um mandado de prisão preventiva nesta segunda-feira (23), o cantor Gusttavo Lima é sócio da VaideBet, segundo a sentença da Justiça pernambucana.


O nome do cantor havia aparecido inicialmente na Operação Integration após uma aeronave registrada em nome de sua empresa ser apreendida em São Paulo. O cantor afirmou, na época, que havia vendido o veículo para uma empresa de Rocha Neto.


No dia em que a operação foi deflagrada, Gusttavo Lima e José André da Rocha Neto comemoravam o aniversário do cantor na Grécia.

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