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O câncer colorretal pode avançar mais rápido devido a esse fator

O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...

Petrobras registra prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no 2° trimestre

Resultado reverte lucro de R$ 28,8 bilhões no mesmo período do ano anterior; é o primeiro resultado negativo desde 2020

JPCN.BlogO que esperar das ações da Petrobras (PETR4) com a troca de CEO. Foto: Budrul Chukrut/SOPA Images/Reuters

A Petrobras teve um prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre, configurando seu primeiro resultado negativo desde o terceiro trimestre de 2020, principalmente devido a efeitos contábeis, informou a petroleira nesta quinta-feira (8).


No mesmo período do ano passado, a companhia havia registrado um lucro líquido de R$ 28,8 bilhões de reais, enquanto no primeiro trimestre seu resultado líquido foi de R$ 23,7 bilhões.


Os principais impactos no resultado, segundo a companhia, foram uma adesão a um acordo para encerrar uma disputa tributária com o governo e a variação cambial do período.


“O resultado líquido do trimestre deve ser analisado à luz de eventos que impactaram o resultado contábil, mas sem impacto relevante no caixa da empresa”, afirmou no relatório o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Fernando Melgarejo.


A Petrobras afirmou que teve “forte” geração de caixa no segundo trimestre de 2024, registrando Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 47,2 bilhões, superior ao observado no primeiro trimestre do ano.


Em junho, a companhia havia anunciado que teria um impacto de R$ 11,9 bilhões no resultado líquido do segundo trimestre diante de adesão da companhia a um acordo para encerrar disputa tributária envolvendo Cide, PIS e Cofins entre os anos de 2008 e 2013.


Somado a isso, a companhia destacou ter registrado impactos devido à variação cambial, sem efeito no caixa da companhia.


Dessa forma, o lucro recorrente foi de R$ 15,7 bilhões, mas ainda abaixo das expectativas dos analistas de R$ 22,3 bilhões, segundo dados do LSEG.


O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado totalizou R$ 49,7 bilhões entre abril e junho, queda de 12,3% versus o mesmo período de 2023.


Na comparação com o primeiro trimestre, o Ebitda ajustado recuou 17%, influenciado por menores margens de diesel e gasolina, aumento das importações e de itens não recorrentes, com destaque para os efeitos do acordo de trabalho de 2023 e da adesão à transação tributária.


Esses efeitos foram parcialmente compensados pelo aumento das receitas com exportações decorrente, principalmente, da valorização do petróleo Brent.


No segundo trimestre, o custo dos produtos vendidos aumentou 7% em comparação com os primeiros três meses do ano, refletindo os maiores custos com petróleo e derivados importados, retratando a valorização das cotações no momento da formação dos estoques, e a maior participação do petróleo importado na carga processada nas refinarias e do derivado importado no mix das vendas.


A receita de vendas da petroleira somou 122,3 bilhões de reais no segundo trimestre, alta de 7,4% na comparação anual e avanço de 3,9% versus o trimestre anterior.


A empresa havia reportado no mês passado que sua produção de petróleo no Brasil cresceu 2,6% entre abril e junho ante igual período do ano passado, principalmente devido ao avanço operacional de plataformas que entraram em operação ao longo de 2023.


A Petrobras produziu média de 2,16 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no país no segundo trimestre, versus 2,1 milhões de bpd nos mesmos três meses de 2023, informou a empresa em seu relatório de produção e vendas.


A companhia encerrou o segundo trimestre com uma dívida bruta de 59,6 bilhões de dólares, alta de 2,9% em comparação com igual período do ano passado e dentro do intervalo de referência entre 50 bilhões e 65 bilhões de dólares.


Dividendos e investimentos

Apesar do prejuízo líquido, a Petrobras informou nesta quinta-feira que seu conselho aprovou o pagamento de dividendos intercalares e intermediários e juros sobre capital próprio (JCP) no valor de R$ 13,57 bilhões, equivalentes a R$ 1,05 por ação ordinária e preferencial em circulação.


Para o pagamento, a companhia utilizará R$ 6,4 bilhões da reserva de remuneração do capital, resultando em um saldo remanescente de R$ 15,5 bilhões nesta reserva.


Essa reserva, que foi criticada à época de sua criação, já que investidores consideraram que ela impactava os dividendos, agora permitiu a remuneração ao acionista em um trimestre no qual a companhia teve um resultado negativo.


A Petrobras comentou que, em uma visão acumulada do semestre, a aplicação da fórmula da política de remuneração ao acionista retorna um total de pagamento de proventos de R$ 27 bilhões, patamar superior ao resultado acumulado disponível do semestre (R$ 20,6 bilhões de reais), o que levou ao uso da reserva.


Enquanto teve prejuízo trimestral e viu sua reserva estatutária cair, a Petrobras também cortou projeção de investimentos para 2024.


Agora a Petrobras projeta investir entre US$ 13,5 bilhões e US$ 14,5 bilhões de dólares neste ano, versus projeção anterior de US$ 18,5 bilhões, com um ajuste no capex do segmento de Exploração e Produção (E&P), o principal da empresa, que afirmou ainda não ver impacto na curva de produção de petróleo apesar do corte nos aportes.


*CNN Brasil

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