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O câncer colorretal pode avançar mais rápido devido a esse fator

O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...

Mpox: número de infecções em São Paulo dispara; veja os sintomas

Nesta semana a OMS declarou emergência internacional por conta dos surtos em países africanos


Em todo o país, foram notificados neste ano 709 casos de mpox, de acordo com o Ministério da Saúde.


Emergência internacional

A doença não deixa alerta apenas autoridades brasileiras. Na quarta-feira, 14, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional após surtos de mpox em países da África.


Desde o início deste ano, a República Democrática do Congo sozinha relatou mais de 14.000 casos de mpox e 524 mortes. O surto por lá é causado pela variante 1B, que tem maior capacidade de transmissão e gravidade.


A taxa de letalidade pela nova variante chega a ser de mais de 10% entre crianças pequenas, enquanto a variante 2b, que causou a epidemia global de mpox em 2022, registrou taxa de letalidade de menos de 1%.


No Brasil, no entanto, não há nenhum caso da variante 1B do vírus que circula na África Central.

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Créditos: lightsource/DepositPhotos | São Paulo tem disparada de casos de mpox

O que é a mpox?

Mpox é uma infecção viral que afeta humanos e animais. Causada pelo vírus da família dos ortopoxvírus, a doença é transmitida através de contato próximo com pessoas infectadas, superfícies contaminadas ou fluidos corporais.


Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, cansaço e lesões na pele que se transformam em crostas.


Embora muitas vezes seja leve, a mpox pode ser grave, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. A vacinação e medidas de higiene são essenciais para prevenção.


Há vacina para mpox disponível no Brasil?

Sim, mas as vacinas são para grupo específicos de pessoas vulneráveis ou que tiveram contato com doentes.


A ministra da Saúde, Nísia Trindade, esclareceu que não haverá vacinação em larga escala contra a Mpox.


“No Brasil, nós vacinamos com uma licença ainda especial da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] em casos muito excepcionais, para grupos muito vulneráveis, pessoas que tinham tido contato com outras pessoas doentes. Então, a vacinação nunca será uma estratégia em massa para a Mpox”, ressaltou Nísia.


Ela acrescentou que os especialistas seguem estudando a eficácia da vacina no enfrentamento da nova cepa, e a dificuldade de aquisição de imunizantes ante a escassez de fabricação em massa de doses.


Mpox pode ser transmitida pelo sexo?

Sim, a mpox pode ser transmitida pelo sexo, principalmente através de contato direto com as lesões de pele ou fluidos corporais de uma pessoa infectada. Embora não seja classificada como uma infecção sexualmente transmissível (IST), o contato íntimo durante a atividade sexual pode facilitar a disseminação do vírus.


Por isso, a transmissão da mpox pode ocorrer em qualquer tipo de contato físico próximo, e o uso de preservativos e medidas de higiene são recomendados para reduzir o risco de contágio.

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