Brasil está decepcionado com demora das atas, diz Amorim

Assessor especial de Lula afirmou que, no caso da Venezuela, eles devem provar o resultado das eleições

JPCN.Blog
Celso Amorim e o ditador da Venezuela Nicolás Maduro Foto: EFE/PRENSA MIRAFLORES

Nesta quinta-feira (1º), o assessor especial para Assuntos Internacionais do Palácio do Planalto, Celso Amorim, falou sobre o processo eleitoral na Venezuela e disse que o Brasil está “decepcionado” com a demora na divulgação das atas do pleito. A declaração foi dada durante entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, na Rede TV!.


Após a eleição presidencial no domingo (28), o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou que Maduro teria recebido 51% dos votos válidos, enquanto que seu opositor, Edmundo González Urrutia, teria alcançado 44%. A divulgação levou alguns países e entidades internacionais a contestar os resultados e cobrar as atas das urnas. Além disso, a população da Venezuela também se organizou em protestos contra os resultados e denunciou fraude no processo.


Para Amorim, a questão na Venezuela é mais delicada pelo histórico do país.


– Em qualquer país, o ônus da prova está em quem acusa. Mas, no caso da Venezuela, o ônus da prova está em quem é acusado, em quem é objeto de suspeição. Em função de tudo o que já aconteceu, de todo o quadro político, há uma expectativa de que a Venezuela e o governo venezuelano possam provar a votação que ele alega ter tido – apontou.


O assessor especial de Lula também disse que conversou com o Maduro sobre as atas e que ele prometeu mostrar em dois ou três dias. O prazo, no entanto, já se encerrou.


– Eles tem que mostrar as atas. Perguntei isso ao presidente Maduro disse que era uma questão de dois ou três dias – destacou.


*Pleno.news 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Morte da atriz Cristiana Oliveira é divulgada de forma equivocada e anúncio gera repercussão entre os fãs

Tabela Eliminatórias 2026

Situação de ator da Globo piora com a descoberta de depósito bancário e o surgimento de novo crime na Paraíba