FBI levou 40 minutos para acessar celular do homem que atirou em Trump

Tecnologia usada pelo FBI para desbloquear o celular de Thomas Matthew Crooks ainda nem foi lançada oficialmente

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Imagem: Evan El-Amin/Shutterstock

O FBI conseguiu, no começo desta semana, acesso ao celular do atirador que cometeu um atentado contra Donald Trump, e chegamos a noticiar o fato por aqui. O que trazem agora novas informações da Bloomberg, é que as autoridades conseguiram desbloquear o aparelho em apenas 40 minutos.


Para conseguir tal feito, o FBI contou com uma tecnologia não lançada da Cellebrite, uma empresa israelense de perícia móvel.


Os investigadores do escritório de campo do FBI em Pittsburgh tentaram primeiro abrir o telefone de Thomas Matthew Crooks com uma ferramenta da Cellebrite, mas não conseguiram arrombá-lo.


O telefone foi enviado para o laboratório do FBI em Quantico, Virgínia, no domingo (14), onde agentes ligaram para a equipe federal da Cellebrite, disseram à Bloomberg pessoas familiarizadas com a investigação.


A Cellebrite enviou ao FBI uma ferramenta inédita e ainda em desenvolvimento, que foi capaz de desbloquear o telefone de Crooks em 40 minutos.

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FBI levou pouco tempo para acessar celular do atirador que atacou Trump – Imagem: Dzelat/Shutterstock

A velocidade com que o FBI conseguiu desbloquear o telefone de Crooks é ilustrativa dos avanços nas ferramentas forenses de dispositivos móveis (MDTFs) nos últimos anos.


Contudo, o fato de os investigadores não terem conseguido hackear o telefone usando ferramentas atualmente no mercado mostra como os desenvolvimentos em sistemas operacionais podem rapidamente tornar essas ferramentas obsoletas.


Atirador pesquisou sobre aparições públicas de Trump

Em um briefing com membros do Congresso na quarta-feira (17), o FBI disse que Crooks procurou as datas das aparições públicas do ex-presidente Donald Trump, bem como as datas da Convenção Nacional Democrata em Chicago.

Crooks também procurou figuras proeminentes, incluindo o diretor do FBI, Christopher Wray, e o procurador-geral Merrick Garland.

De acordo com fontes da mídia, funcionários do FBI também disseram que encontraram um perfil do Steam que acreditavam pertencer a Crooks e que ele postou uma mensagem de aviso ameaçadora antes do tiroteio que dizia: “13 de julho será minha estreia, observe o desenrolar”.

A CNN informou posteriormente que os investigadores agora acreditam que a conta é falsa.

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Atirador buscava se informar das datas que Trump apareceria em público (Imagem: Jonah Elkowitz/Shutterstock)

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