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O câncer colorretal pode avançar mais rápido devido a esse fator

O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...

Descoberta promete "salvar" neurônios danificados pelo Alzheimer

 Descoberta promete "salvar" neurônios danificados pelo Alzheimer

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Imagem: Atlascompany/Freepik


Um estudo da Universidade Estadual da Pensilvânia encontrou uma nova forma de modificar células para evitar os efeitos do Alzheimer e de outras doenças neurodegenerativas no cérebro ao impedir a morte de neurônios, os mantendo reparados. Os achados foram publicados no periódico científico iScience na última terça-feira (2).

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Enquanto a maioria dos tratamentos para o Alzheimer até agora focou nas mudanças causadas pela doença em seus estágios finais, a pesquisa buscou meios de tratar problemas iniciais iniciais que levam ao desenvolvimento da condição, como o acúmulo da proteína amilóide. Também foram estudadas outras doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Esclerose Lateral Amiotrófica.


Tratando células contra Alzheimer

Não há ainda, na ciência, um acordo sobre a causa biológica ou mecanismo de funcionamento exato do Alzheimer. Um dos aspectos suspeitos de influenciar a doença está nas moléculas chamadas “proteínas de heparam sulfato-modificadas”. Elas estão tanto na superfície das células animais quanto em sua matriz, e ajudam a mandar sinais que ditam à célula como e quando crescer, além de sua interação com o ambiente.

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Modificar as proteínas heparam no cérebro ajudou a evitar a morte de neurônios, atrasando os sintomas de Alzheimer — processo pode ser um tratamento eficaz contra a doença (Imagem: kjpargeter/freepik)

Além disso, esses sinais regulam a autofagia, processo de reparo celular que limpa componentes danificados ou disfuncionais na célula. Nos estágios iniciais de várias doenças neurodegenerativas, a autofagia acaba comprometida — os cientistas, então, descobriram que as proteínas de heparam sulfato-modificadas suprimem o processo de autofagia.

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Ao parar sua atividade, a autofagia voltou a funcionar, deixando as células se repararem — e evitando a morte de neurônios. O mesmo processo também ajudou, tanto em células humanas quanto nas de roedores, a melhorar as funções das mitocôndrias e reduzir o acúmulo de lipídios, fatores importantes ligados a doenças neurodegenerativas.


Isso também está ligado a mutações na presenilina, envolvida no Alzheimer precoce — quando ela não sofre mutações, a doença tem um atraso de décadas em seu aparecimento, algo que só era possível através da genética, anteriormente.


Em outras palavras, modificar a expressão das proteínas de heparam sulfato-modificadas ajuda diminuir o progresso do Alzheimer, e produzir remédios capazes de fazer isso poderá ser um caminho viável para o tratamento da doença. No futuro, outras condições onde defeitos na autofagia possuem papel importante em seu desenvolvimento poderão ser tratadas da mesma forma. Resta testar a solução nos humanos.


Fonte: *Cell /*Canaltech

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