Silvio Santos, o icônico empresário e apresentador brasileiro, decidiu antecipar a partilha de sua fortuna, estimada em R$1,6 bilhão, visando evitar conflitos familiares após sua morte. Cada uma de suas filhas receberá o montante de R$100 milhões, além de outros bens como imóveis, empresas e aplicações de capital. Sua esposa, Iris Abravanel, terá direito a metade do valor total.
Já no caso de Gugu Liberato, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a validade de seu testamento, que destinou 75% de seus bens para seus três filhos e 25% para cinco sobrinhos. No entanto, a mãe dos filhos do apresentador, Rose Miriam, contestou a redução testamentária, buscando reconhecimento de união estável e uma parcela maior da herança.
A disputa entre os herdeiros de Gugu se intensificou desde seu falecimento em 2019. Enquanto os filhos e a irmã do apresentador defendem a validade do testamento, as filhas gêmeas de Gugu apoiam a mãe na busca por reconhecimento de união estável, visando obter uma parte significativa da herança.
Além da divisão dos bens, há ainda uma disputa em relação ao pagamento de uma pensão mensal de US$ 10 mil que Gugu repassava a Rose Miriam em vida. Embora o Tribunal de Justiça de São Paulo tenha determinado que o valor seja mantido e pago pelo espólio do apresentador, Rose alega que não foi feito de maneira correta.
Enquanto Silvio Santos optou por uma antecipação transparente da partilha de sua fortuna, o caso de Gugu Liberato continua a ser debatido nos tribunais, refletindo uma complexa dinâmica familiar e legal em torno das heranças no Brasil.
*Coluna Financeira