TV estatal do Irã relata que houve fortes explosões no centro do país

Sistemas de defesa aérea iranianos foram ativados em "várias províncias" depois que "fortes explosões" foram ouvidas na região central do país

Cidade iraniana de Isfahan, que teria sido alvo da resposta de Israel EFE/EPA/IRANIAN STATE TV (IRIB)

A rede de televisão estatal do Irã noticiou nesta sexta-feira (19) o som de “fortes explosões” na província de Isfahan, na parte central do país, e as atribuiu à derrubada de drones pela defesa aérea, em meio a tensões sobre uma possível retaliação de Israel pelo ataque iraniano a seu território no último fim de semana.

– Os fortes barulhos que foram ouvidos em várias áreas do Irã se devem à derrubada de microveículos aéreos desconhecidos pelos sistemas de defesa – disse a emissora.

Já a agência de notícias estatal IRNA informou que os sistemas de defesa aérea iranianos foram ativados em “várias províncias” depois que “fortes explosões” foram ouvidas na região central do país. A agência de notícias Mehr, por sua vez, compartilhou um vídeo de defesas aéreas supostamente disparando durante a noite.

🔻 Tudo sobre os últimos acontecimentos no Oriente Médio 》》》

Em meio à confusão sobre o que está acontecendo, autoridades de aviação suspenderam os voos em ao menos três cidades do país, incluindo a capital, Teerã, e seu aeroporto internacional. Nos Estados Unidos, um funcionário de alto gabarito do governo americano disse à rede de televisão ABC News que Israel lançou vários mísseis contra o Irã na madrugada desta sexta-feira.

A ação seria uma retaliação ao ataque com centenas de mísseis e drones realizado pelo Irã no último sábado (13) contra Israel. Os israelenses, por sinal, já haviam informado que responderiam àquele ataque iraniano, e Teerã elevou o tom das ameaças, prometendo agir com ainda mais força diante de uma possível retaliação.

O Irã ressaltou nesta quinta (18) que poderia revisar sua “doutrina nuclear” – que até agora ditava um uso exclusivamente civil dessa energia – se Israel ameaçasse atacar seus centros atômicos.

*EFE/*Pleno.news