Homem se aproximou do altar e atacou o líder católico, que é famoso na Austrália
Caso aconteceu em Sydney Foto: Reprodução / Print de vídeo / X
Um padre e vários paroquianos foram esfaqueados nesta segunda-feira (15) por um homem, que foi detido, durante uma missa em uma igreja cristã em Sydney, na Austrália. A reunião estava sendo transmitida ao vivo pela internet.
De acordo com as autoridades, ninguém sofreu ferimentos com risco de morte e todos estão sendo tratados pelos serviços de emergência.
Em comunicado, a polícia do estado de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney, comentou que o homem preso está cooperando com a investigação, sem dar mais detalhes sobre a causa do incidente.
O ataque, que ocorreu por volta das 19h (hora local; 6h em Brasília) na Igreja do Bom Pastor, no distrito de Wakeley, foi cometido enquanto a cerimônia religiosa era transmitida ao vivo em redes sociais.
O vídeo mostra um homem vestido de preto se aproximando do altar e esfaqueando o padre várias vezes, inclusive no chão, enquanto os paroquianos correm para ajudá-lo e conseguem parar o agressor.
A gravação está disponível. Atenção! O conteúdo possui imagens fortes.
Identificado como Mar Mari Emmanuel, o padre conta com milhares de seguidores em redes sociais e se popularizou durante a pandemia de Covid-19 por causa de seus sermões contra as vacinas e a população LGBT+, segundo o jornal The Sydney Morning Herald.
O Serviço de Ambulâncias regional transferiu o religioso, de aproximadamente 65 anos, a um hospital, enquanto três pessoas com ferimentos nos braços e mãos foram atendidos no local, informou o canal público ABC.
Depois do incidente, houve distúrbios ao redor da igreja, localizada em uma comunidade multicultural no oeste de Sydney, entre as autoridades e uma multidão que pedia a entrega do responsável do ataque, segundo vídeos divulgados em redes sociais.
– Está sendo realizada uma grande resposta policial e o público está sendo orientado a evitar a área – comunicou a polícia.
Esse esfaqueamento ocorreu cerca de 48 horas depois de outro incidente similar em um centro comercial na cidade australiana, que deixou sete pessoas mortas, incluindo o agressor. A polícia descartou que o ataque de sábado tenha sido terrorista e investiga nesta segunda se foi um feminicídio.
*EFE/*Pleno.news