O modo desktop do Android permite que o usuário conecte seu celular a um monitor, mouse e teclado – e update pode deixá-lo mais amigável
(Imagem: quietbits/Shutterstock)
O Google pode expandir (e melhorar) o modo desktop do Android. Este modo, lançado no Android 10 (2019), permite que o usuário conecte seu celular a um monitor, mouse e teclado. É parecido com o Samsung Dex, por exemplo. Até hoje, seu uso tem sido restrito a desenvolvedores. Mas isso pode mudar.
Para quem tem pressa:
- O Google pode tornar o modo desktop do Android mais amigável ao usuário comum, com melhorias significativas na interação com janelas e aplicativos, conforme mostrado em testes recentes do site Android Authority;
- Desde seu lançamento, em 2019, este modo tem sido usado por desenvolvedores como campo de testes de aplicativos. Na versão atualizada, as janelas podem ser arrastadas, redimensionadas e encaixadas lado a lado, de forma parecida ao Windows 11, por exemplo;
- Além disso, controles de janela foram adicionados, incluindo opções para maximizar, minimizar e fechar, além de um menu que facilita a alteração do modo de exibição e a gestão de aplicativos em modo livre ou tela dividida;
- Apesar do progresso, muitos aplicativos ainda não suportam funcionalidades avançadas como arrastar e soltar. E a data de lançamento do modo desktop repaginado é incerta. Ele pode tanto integrar o Android 15 quanto acabar engavetado Google.
Evidências garimpadas pelo site Android Authority, na atualização Android 14 QPR3 Beta 2.1, sugerem que o Google planeja deixar esse modo desktop mais amigável para o usuário comum. Ao que tudo indica, o recurso – usado como campo de testes para desenvolvedores de aplicativos – avançou bastante desde 2019.
Modo desktop do Android
(Imagem: Reprodução/YouTube)O vídeo de demonstração publicado pelo site mostra que as janelas agora podem ser arrastadas e redimensionadas na tela. No entanto, redimensionar faz com que a página fique em branco, exceto pelo logotipo do aplicativo no centro.
Mover uma janela para um dos lados faz com que ela se encaixe no lugar. Em seguida, eles abriram outro aplicativo, clicando no lugar do outro lado, permitindo-lhes ter duas páginas lado a lado, semelhante ao que o Windows 11 faz. Arrastar o topo de uma página em tela cheia faz com que ela diminua, permitindo que os usuários façam ajustes rápidos.
(Imagem: Reprodução/YouTube)No topo de cada tela cheia há um pequeno menu, que traz o nome do aplicativo, seu ícone e três botões para alternar entre tela cheia, tela dividida e modo livre. Essa última opção permite arrastar a janela. Enquanto o aplicativo está em modo livre, ganha uma barra de URL, um menu suspenso para alterar o modo de visualização, além de botões para maximizar e fechar.
Isso pode parecer funcionalidades básicas que todos os navegadores da web possuem. E são mesmo. O importante aqui é que esta atualização significa um esforço contínuo para melhorar esse recurso. É um passo em direção a celulares com Android poderem se transformar em computadores mais portáteis e capazes que alguns modelos de notebook. Tecnicamente, eles já são. O que falta é o suporte para essas capacidades. E isso pode mudar.
Rumos possíveis do modo desktop
(Imagem: Reprodução/YouTube)Ainda há muito trabalho a ser feito, como aponta o Android Authority. A maioria dos aplicativos, por exemplo, “não suporta arrastar e soltar”. Existem alguns atalhos de teclado, mas o site não entra em detalhes sobre isso.
Além disso, não há informações sobre quando o modo reformulado será lançado. Considerando que faz parte de uma versão beta avançada, daria para o recurso chegar no Android 15, cujo lançamento deve ocorrer entre agosto e outubro de 2024. Por outro lado, o Google pode repentinamente mudar de ideia e encerrar o projeto. Não seria a primeira vez.
*Olhar Digital
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