Ratinho sobre fuga de presos: “Claro que teve gente que soltou”

Apresentador se manifestou por meio de um vídeo

JPCN.BlogCarlos Roberto Massa, mais conhecido como Ratinho Foto: Reprodução/YouTube/Programa do Ratinho

Nesta sexta-feira (16), o apresentador Carlos Massa, mais conhecido como Ratinho, se manifestou sobre a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Ele disse que “teve gente que soltou”.


– Alguém no Brasil acredita que os prisioneiros escaparam da prisão máxima lá de Mossoró? Fizeram uma trama e escaparam ou teve gente que soltou? Claro que teve gente que soltou! Ninguém escapa daquela cadeia. Teve gente de dentro da cadeia que participou senão não escapa! Vocês querem enganar a quem? (…) Isso tem que ser investigado, e o Brasil tem que saber. Que conversa fiada – declarou.


Na legenda, ele destacou que essa é sua opinião sobre o ocorrido.


– Essa é a minha opinião e a de muitos brasileiros sobre o ocorrido no presídio de Mossoró.


A fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, foi a primeira registrada na história do sistema. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afastou a direção da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) e determinou intervenção na unidade. O afastamento da direção é imediato, afirma uma nota divulgada na noite da última quarta-feira (14) pela assessoria do ministério.


Os detentos que escaparam foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubim, e Deibson Cabral Nascimento, também conhecido como Tatu e Deisinho.


Os dois fugitivos são do Acre e estavam na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Eles são ligados ao Comando Vermelho, mesma facção de Fernandinho Beira-Mar, que cumpre pena na mesma unidade.


Lewandowski nomeou um interventor para comandar a penitenciária. Segundo o comunicado, o interventor, um policial penal federal, já está em Mossoró. Ele foi para a cidade acompanhado pelo secretário nacional de Políticas Penais, André Garcia.


FUGITIVOS

Deibson Cabral Nascimento tem 33 anos de idade e Rogério da Silva Mendonça, 35. Em seus históricos, a dupla responde a processos por crimes como homicídio, roubo, organização criminosa e tráfico de drogas.


Conhecido como Tatu, Deibson tem o nome ligado a mais de 30 processos e já possui ao menos 81 anos em condenações. Em julho de 2004, quando tinha 14 anos, ele teve o primeiro registro na Justiça, como adolescente infrator em Rio Branco, no Acre. O crime em questão era porte de arma. No ano seguinte, ele foi apontado pela polícia como autor de um roubo.


Com a maioridade, a trajetória criminosa de Deibson continuou. Em fevereiro de 2009, ele foi detido por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. Em julho do mesmo ano, a prisão foi por latrocínio, crime pelo qual ele foi condenado em fevereiro de 2011 a 28 anos e nove meses de prisão.


Preso desde 2015, ele foi acusado de praticar crimes até mesmo dentro da cadeia. Em 17 de julho do ano passado, quando ainda estava no presídio estadual de segurança máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, ele foi visto por dois policiais penais tentando recolher pela janela de sua cela um invólucro contendo 30 tabletes de uma substância semelhante à maconha.


O outro foragido, Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Querubim, responde a mais de 50 processos e já foi condenado a 74 anos de prisão. Tido como um criminoso “extremamente frio”, ele já foi responsável pelo assassinato de um adolescente de 16 anos que foi morto com um tiro na cabeça em abril de 2021.


Em fotos que constam nos registros penitenciários, também é possível notar que Rogério possui o símbolo nazista da suástica tatuado em uma das mãos. Tanto Rogério quanto Deibson são do Acre, ligados à facção Comando Vermelho, e estavam na Penitenciária Federal de Mossoró desde 27 de setembro de 2023, conforme divulgado na época pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.


Outro fato em comum sobre os dois é que ambos foram indiciados pelo homicídio de cinco detentos durante uma rebelião no presídio Antônio Amaro, no Acre, em julho do ano passado. Foi justamente isso que motivou a transferência de Deibson, Rogério e outros 12 presos para o sistema federal em setembro.

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*Pleno.news 

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