A Fazenda: Sander Mecca, ex-Twister, revela como era sua vida na prisão

O cantor, que fez muito sucesso no final dos anos 1990, foi preso em 2003 e condenado por tráfico de drogas

JPCN.Blog

Se a jornalista Rachel Sheherazade tem se tornado notícia devido ao fato de ter sido eleita pelos peões e peoas como a vilã da Fazenda 15, o cantor Sander Mecca, que fez muito sucesso à frente da banda Twister no final dos anos 1990, tem chamado a atenção pelas revelações que faz sobre o vício em drogas e pela sua passagem no sistema prisional.


O cantor foi preso em meados de 2003 após ser flagrado com uma grande quantidade de LSD, êxtase e cocaína em um bar. À época, ele foi condenado a quatro anos e meio de prisão, dos quais cumpriu dois anos preso.


"Eles choraram quando eu fui embora"

Viralizou na manhã desta segunda-feira (25) uma conversa que Sander Mecca teve com outros peões onde relatou algumas experiências vividas na prisão.


Segundo o cantor, ele dialogava com todas as facções. "Quando estive preso, por dois anos, há vinte anos atrás, no dia em que fui solto, os presos choraram. Eu era o único preso que transitava em todos os pavilhões, mesmo dos inimigos. Eu era o único preso que podia transitar em todos os pavilhões", disse.


Jornada

Em outro momento, já no quarto, Sander revelou aos colegas como conseguiu abandonar o vício em cocaína.


"Eu me internei quatro vezes [...] eu consegui parar quando fui para um grupo, que é o de 12 passos, onde você frequenta reuniões diárias. Eu usava droga todos os dias [...] era como uma terapia em grupo, e eu mudei os meus hábitos. Se eu tomasse uma cervejinha, já era, eu pulava o muro e ia atrás de droga [...] eu usava até acabar com o meu dinheiro, quando acabava o meu dinheiro, eu roubava, roubava em casa, roubava na rua, virava o bicho", revelou Sander Mecca.


Twister

O Twister foi uma banda de rock pop que fez muito sucesso entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000.


O sucesso do Twister fez surgir uma série de bandas formadas apenas por garotos (boyband). Um exemplo é o grupo Restart, que surgiu em 2008 e também se tornou um fenômeno da cultura pop.


Antes da prisão, Sander Mecca era uma figura que estava quase diariamente em programas de televisão brasileira.


Limpo

Em abril deste ano, o cantor foi às redes sociais para revelar que estava limpo. "Como é bom parar de usar drogas, pessoal. Minha vida era um caos: não tinha dinheiro, o trabalho que eu conseguia, eu perdia, minha família não dormia, eu vivia doente e totalmente disfuncional. Não conseguia cumprir um compromisso nem manter um relacionamento interpessoal".


Em seguida, ele destacou que vivia no "caos". "Estou hoje passeando aqui com a minha filha e mostrando para vocês que existe vida após o uso de drogas e vale muito a pena. Antes eu vivia no caos, no terror, e hoje eu vivo na plenitude e, limpo, eu posso lidar com os meus problemas. Tô nem aí com os meus 90 quilos", disse.


Preso aos 19 anos, Sander Mecca contou em um livro intitulado "Inferno Amarelo" sobre o seu problema com o vício em substâncias ilícitas. "Estou vendendo muito livro, os meus ingressos para o meu show estão esgotados. Minha vida está maravilhosa. Claro que tenho problemas, mas tipo, a gente consegue encarar os problemas. A vida é muito boa sem o uso de drogas", afirmou.


O músico também falou sobre o seu vício durante uma entrevista com Rafinha Bastos, no YouTube, em outubro de 2021. "Estou limpo há 70 dias e muito feliz em estar sóbrio. A última internação que tive, agora recente, me internei por 45 dias. O que mais tem me ajudado a me manter limpo é que eu vou todos os dias a reuniões de dependentes químicos. Minha doença não tem cura, eu tenho que aceitar. Então, evito lugares e situações de risco", disse.

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