Caso aconteceu nesta quarta-feira
Fernando Villavicencio foi assassinado Foto: EFE/ STR
Um homem suspeito de assassinar a tiros, nesta quarta-feira (9), o candidato a presidente do Equador, Fernando Villavicencio, morreu em um tiroteio com agentes de segurança pouco depois do crime.
O Ministério Público do país informou, pelas redes sociais, que o suspeito, “ferido durante uma troca de tiros com agentes de segurança, foi detido e levado em estado grave para a Unidade de Flagrantes em Quito”.
– Uma ambulância do Corpo de Bombeiros confirmou a morte. A polícia procedeu com a remoção do corpo – acrescentou o Ministério Público.
Villavicencio foi baleado na cabeça ao sair de um comício na região central da capital equatoriana. Até o momento, não foram divulgadas mais informações sobre os autores do ataque, nem se ele foi cometido por um único atirador ou se havia outras pessoas envolvidas.
O movimento político Constrói, que tinha Villavicencio como candidato à Presidência, denunciou, nas redes sociais, que homens armados haviam atacado seus escritórios de campanha em Quito poucas horas depois do atentado contra o político.
Como resultado desse atentado, outras pessoas que estavam no comício também ficaram feridas e foram levadas a um hospital, incluindo um candidato a deputado e dois policiais.
Há pouco mais de dois anos, o Equador vem passando pela pior crise de segurança e violência do crime organizado de sua história, o que levou o país a encerrar 2022 com a maior taxa de mortes violentas de sua história, registrando 25,32 mortes por 100 mil habitantes.
Villavicencio era um dos oito candidatos presidenciais registrados para essas eleições gerais extraordinárias. Chocados com o crime, vários deles já anunciaram que suspenderam suas campanhas e pediram um pacto contra a insegurança.
De acordo com o governo, o aumento da crise de insegurança está associado principalmente ao crime organizado e ao tráfico de drogas, que ganhou força no litoral e transformou os portos equatorianos em importantes polos de envio de cocaína para Europa e América do Norte.
*EFE
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