Assessoria de Michelle diz que joia seria presente para Charles

Item foi devolvido à embaixada do Brasil em Londres

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Ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro Foto: EFE/ Andre Borges

A assessoria de Michelle Bolsonaro sobre o caso envolvendo uma caixa com joias esquecida embaixo da cama em uma viagem a Londres, em setembro de 2022. Os representantes dela disseram que a caixa não era da ex-primeira-dama, e os itens foram trazidos ao Brasil por engano. As informações são do Metrópoles.


A joia seria, segundo a assessoria, um presente de um anônimo para o então príncipe Charles. O presente foi devolvido à embaixada.


A informação sobre a caixa de joias constava em e-mails de ex-ajudantes de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As mensagens foram entregues à CPI dos atos.


Leia, abaixo, a nota da assessoria, na íntegra:

Em relação às indagações feitas pelo Metrópoles, primeiramente, salientamos que não houve joias pertencentes à sra Michelle Bolsonaro “esquecidas” na Embaixada do Brasil em Londres, até porque, devido ao esquema de segurança do evento, houve restrição de uso de alguns tipos de joias e adereços. Portanto, a forma como foi redigido o relatório de passagem de serviço foi equivocada.


A partir das informações que foram fornecidas pelo veículo Metrópoles, por ocasião do questionamento, informamos que, ao que tudo indica, trata-se de um embrulho (junto com um papel escrito) que teria sido entregue em Londres a uma das assessoras da Primeira-Dama, durante a rápida dinâmica de deslocamento e comparecimento da comitiva aos eventos, por uma pessoa que, salvo engano, se encontrava na multidão próxima ao local por onde passaria o casal presidencial.


Posteriormente, verificou-se no escrito a solicitação para que o presente fosse entregue ao, então, Príncipe Charles. Tratava-se de um adereço de pescoço, aparentemente, de fabricação artesanal. A dinâmica de movimentação das comitivas é muito acelerada e, portanto, a assessora, num gesto de gentileza e consideração, apenas recebeu o embrulho e o levou para Embaixada do Brasil para que, posteriormente, fossem adotadas as medidas cabíveis pelos servidores responsáveis.


Cabe reforçar que devido ao rigoroso esquema de segurança e das prescrições ditadas pelo cerimonial dos eventos fúnebres da Rainha Elizabeth II, havia muitas restrições quanto a circulação e utilização de objetos por parte dos convidados durante as cerimônias, inclusive quanto ao uso de joias e ferragens em bolsas ou outros acessórios. Nessas condições, restou inviabilizado o atendimento do pedido por parte de qualquer membro da comitiva.


Ao que tudo indica, durante os preparativos para o retorno ao Brasil, algum membro da comitiva responsável pela checagem dos aposentos, teria pegado o embrulho e trazido para o país supondo pertencer à Primeira-Dama ou a algum outro membro da comitiva que a acompanhava. Chegando ao Brasil, quando as assessoras receberam o referido pacote e perceberam que fôra trazido por engano, entregaram-no a um dos diplomatas que servia à Presidência solicitando que fosse enviado à Embaixada do Brasil em Londres, via malote (mala diplomática). A partir desse momento, nem as assessoras, nem dona Michelle receberam mais informações sobre o caso.


*Pleno.news 

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