MP pede que torcedor preso pela morte de palmeirense seja solto

Promotor diz que não há provas que sustentem que Felipe Santiago atirou garrafa que matou a jovem

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Da esquerda para a direita: Felipe Xavier Santiago, novo suspeito de atirar garrafa e vítima Gabriela Anelli Marchiano Fotos: Reprodução

O Ministério Público de São Paulo pediu que o torcedor flamenguista Felipe Xavier Santiago, de 26 anos, seja solto. De acordo com o promotor Rogério Leão Zagallo, não há provas consistentes de que o jovem teria atirado a garrafa de vidro que matou a torcedora palmeirense Gabriela Anelli Marchiano, no último sábado (8).


– Ao que tudo está a indicar, a garrafa que teria gerado a morte de Gabriella não foi lançada por Leonardo, mas por esse torcedor que apresentava o rosto barbado e vestia camisa cinza – declarou, baseado em imagens feitas por torcedores durante a briga, que frente se desenrolou em frente ao Allianz Parque.


Zagallo fala em um “impasse a ser dirimido” na investigação policial. Ele questiona as declarações do delegado César Saad, que alegou que o suspeito havia confessado o crime.


– Ao contrário do que afirmou em diversas entrevistas fornecidas a inúmeros meios de comunicação a autoridade policial César Saad, responsável pelo Departamento de Operações Policiais Estratégicas, nas quais ele assegura que o indiciado teria admitido ser o responsável pelo arremesso da garrafa que veio a matar Gabriella, em verdade, Leonardo, ao ser interrogado pela autoridade policial responsável pela lavratura do auto de prisão em flagrante, negou ter realizado tal conduta – frisou Zagallo.


Para ele, a Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) perdeu credibilidade para prosseguir conduzindo o caso. Zagallo pede que a apuração fique agora a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).


O delegado Cesar Saad, por outro lado, disse nesta terça-feira (11), que Felipe Santiago confessou o crime, mas teria mudado de versão ao tomar conhecimento do estado de saúde da vítima.


– No momento da prisão do autor, ele informalmente confessa que no momento da briga ele estava na confusão e que ele teria arremessado coisas na direção da torcida do Palmeiras. Ele fala: “Eu arremessei, eu joguei garrafa”. Depois, já sabendo do estado da Gabriela, ele disse em depoimento ter arremessado pedras de gelo – defende.


Até o momento, a polícia investiga por meio de sistema de reconhecimento facial outras 10 pessoas que teriam envolvimento na confusão.


*Pleno.news 

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