Depois de uma passagem bastante conturbada pelo São Paulo entre 2019 e 2021, o lateral-direito Daniel Alves retornou ao Barcelona, onde é ídolo, na esperança de permanecer no radar do técnico Tite para a disputa da Copa do Mundo de 2022. Sem alcançar o mesmo sucesso na Espanha, o experiente jogador foi se aventurar no futebol mexicano.
Mesmo em baixa vestindo as cores do Pumas, Daniel foi um dos 26 atletas lembrados pelo treinador para defender a Seleção Brasileira no mundial realizado no Catar. Sonhando em levantar a Copa, o ex-São Paulo pouco atuou e viu, do banco de reservas, a equipe parar na Croácia pelas quartas de final após disputa de pênaltis.
Semanas depois da eliminação, o lateral viu sua vida virar de cabeça para baixo. Em questão de dias, Daniel Alves passou de membro da única seleção pentacampeã no Catar para presidiário na Espanha. Acusado de agressão sexual a uma jovem de 23 anos, ele já está detido há cinco meses no país europeu.
Enquanto tenta resolver seus problemas com a Justiça espanhola, o lateral viu um inquérito em seu nome ser arquivado pelo Ministério Público Federal (MPF) no Brasil. O órgão investigava, desde o ano passado, convênios do governo federal com uma ONG de Daniel Alves. Porém, sem encontrar provas, decidiu por arquivar o processo.
Advogado pediu “força mental” para Daniel Alves
Preso de forma preventiva desde o dia 20 de janeiro, após ser acusado de agressão sexual a uma jovem de 23 anos em uma boate de Barcelona, na Espanha, o lateral Daniel Alves sofreu uma nova derrota na Justiça. Dono de conturbada passagem pelo São Paulo, o brasileiro teve mais um pedido de liberdade condicional negado.
Este foi o terceiro pedido da defesa de Daniel negado pela Justiça espanhola. Em entrevista ao jornal La Vanguardia, Cristóbal Martell, advogado do jogador, afirmou que Daniel Alves vai precisar de “força mental” para superar a nova rejeição: “Ele é um atleta com muita força mental e estou convencido de que isso vai ajudá-lo neste momento”.
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