No Tribunal de NY, Donald Trump se declara inocente

Ex-presidente é acusado de pagamentos irregulares a atriz pornô para encobrir relação sexual

Ex-presidente dos EUA Donald Trump no Tribunal Criminal de Nova Iorque Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

O ex-presidente americano Donald Trump se declarou, nesta terça-feira (4), inocente de 34 acusações relacionadas a pagamentos irregulares feitos à atriz pornô Stormy Daniels durante a campanha presidencial de 2016 para impedi-la de divulgar uma relação sexual entre ambos.


Trump, que se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos a enfrentar acusações criminais, compareceu perante o juiz do tribunal de Manhattan, Juan Manuel Merchan, pouco após se entregar à Procuradoria.


O magnata entrou na sala de audiência por volta das 14h30 (15h30 em Brasília), com um olhar de claro descontentamento e sem algemas.


Vestido com um terno azul claro e gravata vermelha, Trump foi precedido pela sua equipe de advogados, liderada por Joe Tacopina, e acompanhado por dois policiais. Logo depois, tomou conhecimento das acusações.


Está previsto que Trump volte à sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, onde prometeu fazer uma declaração pública na noite desta terça.


Pouco antes de chegar ao gabinete do procurador, Trump teve tempo de escrever na sua rede social, Truth Social, que considerou a situação “surreal”.


– Uau, eles vão me prender. Não posso acreditar que isto esteja acontecendo nos EUA – escreveu de dentro do veículo que o levou para o tribunal.


Fora do tribunal, de manhã, havia uma enorme multidão de repórteres dos EUA e de todo o mundo à espera do ex-presidente. Por outro lado, duas manifestações pró e contra Trump, nesta manhã, atraíram apenas uma centena de pessoas, menos que o esperado.


Os fatos centrais pelos quais foi acusado ocorreram em 2016, quando por meio de um intermediário Trump supostamente pagou 130 mil dólares (o equivalente a R$ 661 mil) à atriz pornô Stormy Daniels para comprar o seu silêncio sobre uma relação sexual que teve com ela dez anos antes.


*EFE/*Pleno.news 

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