Valentina Petrillo, uma velocista italiana, está mexendo com o atletismo daquele país. Isso porque ela nasceu homem, Fabrízio Petrillo, e há alguns passou por processo hormonal de troca de gênero e conseguiu autorização para competir entre as mulheres na categoria master, para atletas com mais de 50 anos.
Desde que começou a disputar competições femininas, os resultados de Valentina surpreendem, mesmo com um problema de visão, ela já conquistou oito campeonatos italianos e, no último dia 12, bateu o recorde nacional nos 200m indoor, com a marca de 26s27.
A competição que deu a marca à velocista viralizou nas redes sociais, ja que nenhuma mulher havia corrido tão rápido nessa distância antes, e pelo grande sprint que ela deu deixando claro a importância que a força física dela teve para conquistar o recorde.
Além disso, o estatístico Marco Alciator contestou o feito ao dizer que "a proeza de Petrillo nas competições atléticas femininas dificilmente é digna de elogios, já que, se competisse na corrida masculina, a marca não estaria nem no top 10 dos recordes."
Após o fim da corrida, os torcedores contestaram o resultado das pistas e gritaram o nome de Cristina Sanulli, que ficou em segundo lugar, com uma marca que bateria o recorde italiano.
“Não nos sentimos iguais, justamente porque a estrutura física [de Petrillo] é masculina. Portanto, não estamos correndo de igual para igual. Embora o caminho [pessoal] que Valentina tomou seja respeitável… atleticamente falando não é, e por isso nos sentimos muito discriminados”, afirmou Cristina à imprensa italiana.
"Ela mantém características masculinas que violam os princípios de lealdade e equidade na base de todas as competições esportivas. Se ele quiser competir conosco, não temos problema, mas não por títulos", comentaram os denunciantes em sua carta.
*Fatos Desconhecidos