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O câncer colorretal pode avançar mais rápido devido a esse fator

O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...

Parece que o núcleo da terra parou de girar. Quais as consequências disso?

 Parece que o núcleo da terra parou de girar. Quais as consequências disso?

JPCN.Blog | Parece que o núcleo da terra parou de girar. Quais as consequências disso?shooogp/Sketchfab

Um novo estudo realizado por Xiaodong Song e Yi Yang, pesquisadores da Universidade Peking, na China, sugere que o núcleo interno da Terra parou seu movimento de rotação. Segundo os autores, esta estrutura com tamanho semelhante ao de Plutão parou de girar na mesma direção que o restante do planeta — e, inclusive, pode até estar girando na outra direção.


Localizado a cerca de 5 mil quilômetros abaixo da superfície, o núcleo interno da Terra é como um “planeta dentro do planeta”, e pode girar independentemente porque flutua no núcleo externo, composto por metal líquido. Não se sabe ao certo como ocorre a rotação do núcleo interno e, para estudá-lo, os cientistas trabalham com pequenas diferenças das ondas sísmicas de terremotos e explosões nucleares.

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A Terra é formada pela crosta, manto terrestre, núcleo externo e, finalmente, interno(Imagem: Reprodução/shooogp/Sketchfab)


Para o estudo, os autores analisaram as ondas sísmicas de terremotos ao longo das últimas seis décadas. Eles descobriram que o ritmo das ondas apresentou grandes mudanças ao longo dos anos, o que sugere que o núcleo interno estava em movimento e apresentou uma “face” diferente para elas, afetando o tempo do movimento das ondas.


Eles notaram também que, desde 2009, houve muito pouca mudança no tempo das ondas sísmicas, o que sugere que a rotação do núcleo interno pode ter sido pausada. Ao analisar as leituras sísmicas das décadas de 1960 e 1970, os autores sugerem que o núcleo interno pode oscilar em períodos de 70 anos, e que mudaria a direção de seu movimento a cada 30 anos.


Isso significa que o núcleo do nosso planeta poderia girar em uma direção, pausou seu movimento e o reverteu novamente na década de 1970. Agora, ele está sendo pausado novamente, e pode começar a girar na outra direção. “Se o modelo de oscilação estiver correto, esperamos que o núcleo interno continue girando mais lentamente que a superfície até o meio da década de 1940”, sugeriu Song.


Outro estudo publicado em junho pelo sismólogo Jon Vidale e pelo pesquisador Wei Wang sugeria que a rotação do núcleo interno muda em ciclos de seis anos, alterando a direção a cada três anos — o que corresponde a dados de pesquisadores independentes, que mostraram que a duração dos dias na Terra muda em ciclos de aproximadamente seis anos.


De qualquer forma, as conclusões não sugerem que a “pausa” do núcleo causará uma catástrofe ou efeitos perceptíveis na superfície. Mesmo assim, os autores destacam que acreditam haver alguma relação física entre as camadas da Terra, do núcleo interno até a superfície. “Esperamos que nosso estudo motive alguns pesquisadores a construir e testar modelos que tratem a Terra como um sistema integrado e dinâmico”, disseram.


O artigo com os resultados do estudo foi publicado na revista Nature Geoscience.


Fonte: Nature Geoscience; Via: Inverse / * Canaltech

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