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O câncer colorretal pode avançar mais rápido devido a esse fator

O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...

Câncer de Estômago: Causas, Sintomas e Tratamento

 Câncer de Estômago: Causas, Sintomas e Tratamento

JPCN.Blog | Câncer de Estômago: Causas, Sintomas e Tratamento
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O câncer de estômago é o terceiro tipo de neoplasia mais comum em homens e o quinto entre as mulheres, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Por ser uma condição grave, precisa ser diagnosticada e tratada o quanto antes.


Você conhece os sintomas, causas e as alternativas de tratamento para esta doença? Então, você precisa ler este texto. A seguir, explicaremos tudo sobre o assunto.


O que é o câncer de estômago?

Da mesma forma que ocorre com outras neoplasias malignas, o câncer de estômago ocorre em função de uma proliferação anormal e desorganizada das células, que se desenvolvem e formam tumores nos tecidos do órgão. 


Ainda, este tipo de câncer pode se apresentar de três formas distintas: adenocarcinoma (das células secretoras), linfoma (células do sistema linfático) e leiomiossarcoma (tecidos que dão origem aos músculos e ossos do corpo).


O câncer de estômago é mais comum em pessoas com mais de 70 anos. Porém, uma boa parte dos diagnósticos são confirmados a partir dos 50 anos. Em função da sua evolução lenta e da ausência de sintomas no estágio inicial, costuma ser diagnosticado em situações onde a cura é mais difícil.


Como é causado?

Assim como outros tipos de câncer, as causas para esta neoplasia ainda não estão totalmente esclarecidas. Contudo, alguns fatores relacionados ao estilo de vida e a hereditariedade favorecem o surgimento desta neoplasia maligna. São eles:


● infecção pela bactéria Helicobacter pylori ou pelo vírus Epstein-Barr;

● presença de pólipos no estômago, principalmente os adenomatosos;

● ser fumante;

● diagnóstico de gastrite atrófica ou anemia perniciosa;

● realização de cirurgias para remoção de parte do estômago;

● histórico familiar de câncer de estômago ou de síndromes genéticas;

● imunodeficiência;

● excesso de peso e obesidade;

● consumo excessivo de álcool;

● ingestão de água contaminada com nitrato;

● ingestão acentuada de sal ou de alimentos conservados no sal;

● exposição a compostos químicos ou radiação ionizante.

Quais os sintomas mais comuns?

O câncer de estômago tende a ser assintomático no estágio inicial. Quando os sintomas estão presentes, o tumor já está em estágio avançado e o paciente pode apresentar: 


● Sensação precoce de estômago cheio;

● Sangramento presente nos vômitos e nas evacuações.

● Dor abdominal;

● Queimação;

● Azia;

● Náuseas;

● Vômitos;

● Perda de peso;

● Icterícia;

● Aumento do volume abdominal;

● Falta de ar;

● Tosse;

● Dores nos ossos.


Como é o tratamento?

O diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de cura. Caso contrário, o tumor evolui rapidamente, formando úlceras na mucosa, alcançando as camadas mais profundas do estômago e atingindo os linfonodos.


No que se refere às medidas terapêuticas, a cirurgia, quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo e radioterapia são as melhores opções. A cirurgia consiste na remoção do tumor e de parte ou  todo o estômago. Em geral, a realização da quimioterapia antes ou depois da cirurgia aumenta as chances de cura.


Quando não é possível remover o tumor com cirurgia ou quando já há um quadro de metástase, o tratamento é paliativo e visa apenas controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.


Enfim, o câncer de estômago é uma doença grave e com alta taxa de mortalidade. Por isso, é fundamental manter uma rotina de visitas ao seu médico e realizar exames periódicos, mesmo que não haja qualquer sintoma.


Por: Dr. Rafael Onuki Sato | Oncologista | CRM-SP: 127770

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