Inconsistências contábeis são de cerca de R$ 20 bilhões; CEO e diretor pediram demissão.
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Após o escândalo, o então CEO da companhia, Sergio Rial, renunciou ao cargo, assim como o então diretor de Relações com Investidores, André Covre.
Os papéis da Americanas (AMER3) estão em leilão na bolsa, com a previsão de início para as 13h, sendo constantemente postergado em meio ao cenário de abertura em queda extrema.
Os ativos da companhia, por ora, estão sendo negociados com preço fixado no leilão a R$ 3, o que significa um recuo de 75% em relação ao último fechamento.
Mais cedo, Sergio Rial declarou que o problema da Americanas se arrasta há pelo menos sete anos. “Os R$ 20 bilhões são a melhor estimativa do que vimos em nove dias, não chancelamos por auditoria”, disse o executivo, acrescentando que Otavio Yasbek foi anunciado para comandar o comitê independente criado para avaliar o rombo.
O especialista em investimentos Leandro Ruschel foi às redes sociais para comentar sobre o caso Americanas. Na visão dele, “pelas informações apresentadas até agora, tudo indica que a contabilidade da empresa foi manipulada para melhorar o balanço”.
Ruschel pede em sua publicação que haja uma “apuração rigorosa” e que os responsáveis por isso sejam exemplarmente punidos. “Infelizmente, não é o que costuma acontecer no Brasil”, diz ele.
*Conexão Política