No último domingo, Esplanada contava somente com efetivo da guarda normal
Manifestantes durante invasão ao Planalto Foto: EFE/ Andre Borges
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dispensou por escrito o pelotão de 36 homens do Batalhão da Guarda Presidencial, cerca de 20 horas antes da invasão do Palácio do Planalto. Após um pedido feito na última sexta-feira (6), o batalhão reforçou, no sábado (7), a segurança do local. As informações são do Estadão.
No domingo (8), a Esplanada contava somente com o efetivo da guarda normal, quase desprovida de equipamento de controle de distúrbios civis. A maioria do efetivo dispunha somente de fuzis com munição letal.
Somente no início da tarde de domingo que, por iniciativa própria, o Comando Militar do Planalto (CMP) entrou em contato com o GSI e reenviou o pelotão ao Planalto.
O Exército acompanhava a ação na Esplanada por meio de drones, no domingo. Às 14h30 foi registrado o primeiro confronto de manifestantes com a Polícia Militar (PM), perto da catedral de Brasília.
Às 15 horas, o chefe do CMP, general Geraldo Henrique Dutra Menezes, enviou 113 homens e equipamento de choque para o Palácio. O envio da tropa foi informado pelo general ao GSI. Essa foi a primeira de três levas enviadas para retomar o local.
– Só então o gabinete formalizou o pedido de reforço e ativou o Plano Escudo – que prevê a proteção do Planalto, da Alvorada, do Jaburu e da Granja do Torto sem que seja necessária decretação de operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO). As duas levas seguintes de reforço – com 93 e 118 militares – foram enviadas após o pedido do GSI. (…) Uma falha das informações de inteligência ou uma omissão de autoridades da Segurança Pública do Distrito Federal fez com que o cenário previsto não incluísse a tomada violenta das sedes dos Três Poderes como objetivo dos extremistas que saíram do SMU, às 13 horas, e se dirigiram à Esplanada, escoltados pela PM – reportou o jornal.
*Pleno.news