Maior campeão do futebol, Daniel Alves vai bater recorde com Brasil, mas tem pouca história em Copas

Daniel Alves fará história ao entrar em campo pela seleção brasileira, mas seus feitos em Copas do Mundo não são tão grandiosos assim

Assim que entrar em campo nesta sexta-feira (2), às 16h (no horário de Brasília), contra Camarões, Daniel Alves colocará seu nome na história da seleção brasileira em Copas do Mundo. Ele se tornará o jogador mais velho a já ter vestido a camisa pentacampeã em um Mundial.

Será mais uma marca para a vitoriosa carreira do lateral-direito, que tem exatos 39 anos e 210 dias, suficientes para quebrar o recorde que havia sido estabelecido já no Qatar, por Thiago Silva, que enfrentou a Suíça com 38 anos e 67 dias – Djalma Santos era o antigo recordista, desde a Copa de 1966, quando defendeu o Brasil com 37 anos e 138 dias.

Entre os recordes que Daniel Alves já ostenta no futebol, um dos mais reconhecidos é o de ser o maior dono de títulos oficiais na história, com 43 taças na carreira, vencidos com Bahia, Sevilla, Barcelona, Juventus, PSG, São Paulo e também a seleção brasileira.

Com o Brasil, Daniel Alves venceu a Copa América duas vezes (2007 e 2009), a Copa das Confederações também duas vezes (2009 e 2013) e as Olimpíadas (em 2021).

Curiosamente, porém, quando o assunto é Copa do Mundo, Daniel Alves não tem tanta história assim. Ele está em seu terceiro mundial e nunca conseguiu o mesmo nível de protagonismo que sustentou durante a maior parte de sua carreira.

A estreia do lateral em Mundiais foi em 2010, na África do Sul. Mas ele pouco jogou na posição de origem, ocupada por Maicon. Daniel Alves entrou no time no terceiro jogo da fase de grupos, contra Portugal, como meia, aproveitando lesão de Elano, e ali atuou até o fim, contra o Chile nas oitavas e também na eliminação diante da Holanda nas quartas.

Em 2014, após seu período mais vitorioso com a camisa do Barcelona, Daniel viveu situação contrária. Chegou como lateral titular, mas perdeu a posição para Maicon durante o torneio. Na derrota por 7 a 1 contra a Alemanha na semifinal, ele viu tudo do banco.

"Não entendo por que saí do time. Eu estava jogando bem, ninguém me explicou por que eu saí, mas eu respeito, sou um jogador de grupo, mas me surpreendi por ter saído do time, porque acredito que o problema na nossa seleção não era eu", chegou a dizer ele, após a Copa.

Daniel Alves posa para foto oficial da seleção brasileira na Copa do Mundo do Qatar em 2022 | Getty Images 

O Mundial da Rússia, em 2018, deveria ter sido o terceiro de Daniel Alves com a seleção, mas uma lesão sofrida meses antes no PSG impossibilitou que o lateral tentasse melhorar suas lembranças em Copas. Ele ficou fora da convocação final, e Fagner foi o titular do Brasil.

Para 2022, Daniel Alves está com o grupo com o objetivo do tão sonhado hexa, mas também em um momento diferente de carreira. Ele foi, de longe, o mais questionado da convocação de Tite, mas ganhará a chance de jogar contra Camarões em um time bastante mexido pelo técnico – mesmo após a lesão do titular Danilo, quem ficou com a vaga foi o zagueiro Éder Militão.

Nada, porém, que abale a confiança de Daniel na busca por escrever sua história também em Copa do Mundo. "Historicamente, na seleção, alguém teve que pagar a conta. Agora ficou para mim. Todos são titulares dos melhores clubes da Europa, e eu não sou. Se eu estivesse no Barcelona, dificilmente, teria esse debate. É normal. Isso me incomoda, claro, mas não me afeta."

*ESPN 

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