Um casal recém-casado passou por um sufoco durante a lua de mel nas Ilhas Maurício, na África Oriental, em setembro. Amy e Callum Thomson, de 27 e 37 anos, respectivamente, faziam um passeio pelo mar quando a jovem entrou na água descalça, pensando não haver nada perigoso na região. Porém, ela foi picada por um peixe-pedra, considerado uma das espécies mais venenosas do mundo.
Segundo o jornal americano New York Post, a cabeleireira disse que estava em um churrasco na beira da praia quando decidiu se refrescar no mar. Ela iria calçar sapatos de mergulho, mas um instrutor a repreendeu. "O cara que estava organizando a viagem disse: 'Não, não, não, você não precisa disso aqui'", contou.
O conselho acabou se tornando um pesadelo: o ataque do peixe-pedra causou a dor mais "intensa" que já sentiu. Comum em regiões da Austrália e Nova Zelândia, o peixei-pedra consegue perfurar a carne humana e injetar um veneno capaz de causar colapso cardíaco em cerca de meia hora, ou causar uma dor excruciante que dura dias - um naturalista relatou um caso parecido no início de novembro na Austrália.
Amy ainda precisou esperar por quase duas horas até que chegasse ao hotel e pudesse buscar atendimento médico. Em seguida, ela foi levada para o hospital, onde recebeu morfina e passou por um procedimento para expelir o veneno de seu pé.
O acidente acabou com a viagem do casal. "O resto da lua de mel eu fiquei enfaixada. Eu não podia fazer nada, apenas fiquei relaxando na piscina", contou Amy. Mas os problemas continuaram depois que ela e Callum voltaram para casa, pois as dores continuam a atormentar a jovem, mesmo quase dois meses após a picada.
"Ainda não há solução para isso. Eu me sinto muito mal com tudo isso porque ainda estou sofrendo. Tudo isso aconteceu quando eu estava calçando meus sapatos. O que aquele cara tinha que ter feito era não dizer nada e me deixar colocá-los", lamentou a jovem, indignada com a intervenção do homem que deveria guiá-la durante uma lua de mel relaxante, mas que se tornou um pesadelo.