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O câncer colorretal pode avançar mais rápido devido a esse fator

O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...

Cúpula das Américas: Fernández critica Biden e protesta sobre as Malvinas

Argentino reclama de ausência de nações consideradas autoritárias e menciona território reivindicado pelo país

Argentino Alberto Fernández com o norte-americano Joe Biden na Cúpula das Américas
Argentino Alberto Fernández com o norte-americano Joe Biden na Cúpula das Américas | Foto: Reprodução/Twitter

Em discurso durante a Cúpula das Américas, na quinta-feira 9, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, criticou diante de Joe Biden a decisão dos Estados Unidos de excluir do evento países do continente considerados autoritários. O argentino ainda aproveitou o palco para um protesto sobre as Ilhas Malvinas, território de que o país reclama soberania há décadas, mas que está em posse do Reino Unido.

O objetivo da Cúpula das Américas, em Los Angeles, é reunir os líderes do continente para discutir o fortalecimento da democracia na região. O governo dos EUA organiza a edição deste ano e não convidou a Nicarágua, a Venezuela nem Cuba, regimes com características autoritárias. Em reação, alguns países decidiram não participar do evento, como o México.

Na Cúpula das Américas de 2001, realizada no Canadá, os países do continente concordaram com a regra de exclusão de regimes que não respeitam princípios da democracia, de acordo com a Carta Democrática Interamericana, da qual todos são signatários.

Fernández e Biden tiveram um momento de confraternização na quinta-feira, junto a outros chefes de Estado. Mas, durante seu discurso, o argentino se virou ao anfitrião do evento para protestar sobre as ausências de cubanos, venezuelanos e nicaraguenses.

“Definitivamente, queríamos outra Cúpula das Américas. O silêncio dos ausentes nos interpela. Para que isso não se repita, gostaria de deixar registrado para o futuro que o fato de ser um país anfitrião da reunião não lhe concede a capacidade de impor o direito a admitir os países membros do continente”, declarou Fernández.

“O diálogo na diversidade é o melhor instrumento para promover a democracia, a modernização e a luta contra a desigualdade.”

Malvinas

Em seu discurso no evento em Los Angeles, Alberto Fernández também disse que a Argentina segue reivindicando seu direito de soberania pelas Ilhas Malvinas, por vias democráticas. O território no Atlântico Sul tem domínio britânico e foi alvo de guerra entre as duas nações em 1982, com vitória dos europeus — que se referem ao local como Ilhas Falkland.

Fernández ainda criticou o fato de a logomarca da Cúpula das Américas, com o continente norte-americano, não contar com as Ilhas Malvinas.

O mapa da reunião também não inclui a Terra do Fogo nem Fernando de Noronha, mas apresenta as oito ilhas havaianas, o ponto mais equidistante entre o continente norte-americano e o asiático.

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