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O câncer colorretal pode avançar mais rápido devido a esse fator

O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...

Cidade de São Paulo registra aumento e soma mais de 42 mil pessoas em situação de rua

De acordo com o estudo feito pela UFMG, mais de 65% das pessoas sem lar na capital paulista são negras ou pardas

RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Moradores em situação de rua no centro de São Paulo
Pessoas em situação de rua no centro de São Paulo


A população em situação rua na cidade de São Paulo tem aumentado significativamente nos últimos anos. De acordo com um levantamento feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), baseada em dados do Ministério da Cidadaniaa capital paulista tem mais de 42 mil pessoas nesta condição. O estudo, desta forma, aponta um número maior do que a própria Prefeitura contabiliza – no último balanço, a gestão municipal afirmou que 32 mil pessoas estão nas ruas.

Para Wellington Migliari, pesquisador da UFMG, dois fatores contribuíram com o aumento. “Um deles tem a ver com o eixo estrutural, como emprego, renda e a situação econômica do país. O outro eixo tem relação com a origem das famílias. O fato dessas famílias virem de populações negras e pardas, o que historicamente se cria uma desvantagem e um elo de vulnerabilidade muito grande.

Ainda de acordo com o estudo, mais de 65% das pessoas sem lar são negras ou pardas, enquanto 71% tem idade entre 30 e 59 anos. Já conforme os dados da Prefeitura de São Paulo, a região onde teve maior aumento foi na Mooca, localizada na Zona Leste, que registrou um acréscimo de 70% em relação ao último levantamento. Diante desta situação, alguns partidos políticos ingressaram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo mais políticas públicas para os cidadãos em situação de vulnerabilidade social.

*Com informações da repórter Camila Yunes /*Jovem Pan 

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