Conheça os principais ataques a cristãos ocorridos na data em que se comemora a ressurreição de Cristo
Os bombardeios no Sri Lanka foram um dos piores ataques de Páscoa da história
Você já imaginou que a perseguição pode levar o evangelho adiante? Como a perseguição, em vez de acabar com a igreja, pode fortalecê-la? A perseguição no livro de Atos não desencorajou a igreja primitiva. Pelo contrário, ela levou cristãos a se espalharem por todos os cantos do mundo, compartilhando o evangelho por onde foram, da forma como Jesus instruiu.
A história da perseguição no Oriente Médio resultou em um movimento mundial, com cristãos perseguidos ensinando o amor de Jesus e fortalecendo a igreja por onde foram. Esse é um movimento que continua ainda hoje e, assim como foi com a igreja primitiva, é conduzido pela perseguição.
Como sabemos, não há um período mais perigoso para os cristãos do que a Páscoa. Quando eles se reúnem para celebrar, se tornam vulneráveis a ataques violentos. Mas assim como a Páscoa nos lembra, tempos de grande sofrimento não são o fim para os cristãos. Mesmo frente ao caos, destruição e até mesmo morte, a vida com Cristo traz uma nova esperança e nova vida. Com a perseguição sempre é possível um renascimento.
Conheça apenas algumas histórias de irmãos e irmãs perseguidos que enfrentaram perseguição na Páscoa.
Domingo de Ramos, 2021, Indonésia
Hugo, sobrevivente de ataque de Páscoa na Indonésia
No Domingo de Ramos, dois suicidas (possivelmente um casal) se detonaram enquanto fiéis saíam do culto em Makassar, na Indonésia. Vinte pessoas ficaram feridas como resultado do ataque. Hugo deixou a igreja apenas cinco minutos antes do incidente. “Eu ainda não entendo como eu e minha família continuamos vivos até hoje. Eu louvo a Deus por sua proteção. Eu não estaria aqui se ele não me protegesse. Isso é um milagre”, ele disse. Mesmo após o trauma do ataque recente, a igreja indonésia permanece mais firme do que nunca, graças à bondade de Deus e à esperança de que ele está restaurando a nação.
Domingo de Páscoa, 2019, Sri Lanka
Debbie, sobrevivente de ataque de Páscoa no Sri Lanka
Os bombardeios no Sri Lanka foram um dos piores ataques de Páscoa da história. Três igrejas e três hotéis foram alvo enquanto ocorriam cultos de Páscoa. No total, 259 pessoas morreram e 500 ficaram feridas, muitas delas crianças. Debbie tinha apenas cinco anos quando o ataque aconteceu. Ela perdeu os pais e a visão. Mas mesmo diante da perseguição extrema e das perdas, a menina tem esperança de que algo novo se aproxima. “Eu acredito que um dia Jesus voltará, e eu estou tão animada! Ele abrirá meus olhos e eu verei minha família novamente”, disse Debbie.
Domingo de Ramos, 2017, Egito
Magid, sobrevivente de ataque de Páscoa no Egito
No Domingo de Ramos de 2017, extremistas atacaram duas igrejas no Norte do Egito. No total, 49 pessoas perderam a vida e mais de 110 ficaram feridas. Mas para um dos sobreviventes, o ataque foi apenas outra oportunidade de espalhar o evangelho. “Agora, se eu encontrasse a família de um dos que realizou o ataque, a única coisa que perguntaria é: ‘Vocês conhecem a Jesus?’”, disse um sobrevivente do ataque do Domingo de Ramos no Egito.
Domingo de Páscoa, 2016, Paquistão
Famílias foram atingidas enquanto celebravam a Páscoa no Paquistão (imagem representativa)
Em 2016, extremistas detonaram uma bomba no parque Lahore enquanto as famílias celebravam a Páscoa juntas. Pelo menos 74 pessoas morreram, incluindo 29 crianças, e mais de 300 ficaram feridas. Para uma mãe cristã, esse ataque é um lembrete poderoso de que há nova vida e nova esperança, mesmo após as circunstâncias mais dolorosas. “Nós celebramos a Páscoa sabendo que a qualquer momento um homem-bomba pode vir e interromper nosso culto, nossa adoração, nossa oração. Então eu penso: ‘ele realmente vai ser interrompido? Ou eu participarei totalmente da adoração?’”, diz uma mãe e sobrevivente do ataque do Domingo de Páscoa no Paquistão.
Domingo de Páscoa, 2015, Quênia
Apesar dos traumas e ferimentos, sobreviventes de Garissa usam seu testemunho para encorajar outros cristãos (imagem representativa)
No Domingo de Páscoa de 2015, o grupo extremista Al-Shabaab atacou a Universidade de Garissa no Quênia, fazendo com que 147 cristãos perdessem a vida. Reachel participava de um culto quando extremistas atacaram, deixando-a com danos permanentes. “Pela fé, fui capaz de seguir em frente e entender que Deus está nisso de alguma forma. Mesmo quando estava deitada no chão naquele dia e pensei que pudesse morrer, eu sabia que Deus salvaria minha alma e que, se isso acontecesse, eu escaparia do sofrimento na terra”, disse Reachel. Embora a experiência de Reachel tenha deixado-a com cicatrizes físicas, foi capaz de fortalecer sua esperança. Agora, ela usa seu testemunho para encorajar outros na fé.
*Portas Abertas
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