O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...
Galáxia espiral a 55 milhões de anos-luz da Via Láctea esconde “monstro cósmico”
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Imagens do Telescópio Espacial Hubble, feitas pelo instrumento Wild Field Camera 3, sempre trazem impressionantes registros do universo. Uma delas, revelada nesta segunda-feira (18), mostra a M91, uma galáxia espiral que fica a 55 milhões de anos-luz da Via Láctea.
Imagem: Zakharchuk - Shutterstock
De acordo com a equipe responsável pelo observatório que fotografa o cosmos há mais de 30 anos, em uma parceria entre a NASA e a Agência Espacial Europeia (ESA), a galáxia M91 está localizada na constelação Coma Berenices, também chamada de Cabeleira de Berenice.
Segundo o site Astronomia para Amadores, essa é uma constelação difícil de se identificar, devido a ser constituída por estrelas de fraco brilho. Ela fica entre as constelações de Boötes e Leão (antes de ser considerada uma constelação independente, a Cabeleira de Berenice fazia parte da figura do Leão, representando a ponta da cauda do animal).
Seu nome está relacionado à rainha do Egito Berenice II, casada com o rei Ptolomeu III. Ela teria cortado os próprios cabelos e ofertado aos deuses em agradecimento pelo retorno do marido em segurança de uma guerra.
E M91, uma galáxia espiral barrada (um redemoinho de estrelas que ficam em volta de um ponto central), esconde um grande monstro astronômico. Assim como nossa própria galáxia, ela contém um buraco negro supermassivo em seu centro. E ele pesa algo entre 9,6 e 38 milhões de vezes mais do que o Sol.
Essa imagem é parte de um esforço para construir um “tesouro de dados astronômicos”, explorando as conexões entre estrelas jovens e as nuvens de gás frio em que se formam. Para isso, os astrônomos usaram o Hubble para obter observações ultravioletas e visíveis de galáxias já vistas em comprimentos de onda de rádio pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA).
Para obter e analisar dados do Hubble, os astrônomos primeiro têm que escrever uma proposta detalhando o que querem observar e destacando a importância científica de suas observações.
Essas propostas são então anonimizadas e julgadas por seu mérito científico por uma variedade de especialistas. O processo é incrivelmente competitivo: para se ter uma ideia, após o último edital, apenas cerca de 13% das propostas foram selecionadas para ter acesso a imagens e dados captados pelo lendário observatório espacial.
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