O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...
Fósseis encontrados nos EUA mostram como as cobras deixaram de ter pernas
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Pesquisadores encontrram dois fósseis nos EUA que indicam que as cobras tinham pernas, mas perderam os membros com o passar do processo evolutivo, uma vez que os corpos não têm membros dianteiros, mas duas pequeninas pernas traseiras. As descobertas foram publicadas na revista científica Nature Ecology & Evolution na última segunda-feira (28).
O artigo conduzido por pesquisadores Museu Nacional de História Natural Smithsonian (Washington, DC) destacou a raridade de se identificar uma forma de transição tão clara nos fósseis, e chegou até a dar um nome para o animal, que representa um novo gênero e espécie: Nagini mazonense.
Os dois fósseis foram escavados no Mazon Creek Lagerstätte, um famoso sítio fóssil com cerca de 309 milhões de anos, e estavam preservados em pedaços de siderita, um mineral de carbonato de ferro. Um deles incluía a metade frontal do esqueleto do animal, enquanto o outro estava bem mais completo e ainda apresentava restos de tecido, além do esqueleto.
Com base nos tamanhos dos fósseis, a equipe concluiu que um deles era adulto, com 10 centrímetros de comprimento e 85 vértebras, enquanto o outro ainda não tinha alcançado a fase adulta. Como os animais não tinham membros dianteiros, a estimativa é que usavam suas patas traseiras para estabilizar os corpos durante os movimentos de escavação.
Segundo o estudo, os fósseis ajudaram a entender que as cobras inicialmente perderam seus membros dianteiros antes de perder seus membros traseiros, e revelaram a existência de formas transicionais antes da perda completa dos membros durante a evolução.
Anteriormente, esse assunto rendeu controvérsias na comunidade científica, por causa de um suposto fóssil de cobra quadrúpede, chamado de Tetrapodophis, que futuramente foi apontado como um lagarto, considerando aspectos como a anatomia do crânio e a ausência dos sistemas estabilizadores zigosfenos e ziggantra, que ficam nas vértebras e ajudam as cobras a deslizar para frente e para trás.
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