Em Destaque!

O câncer colorretal pode avançar mais rápido devido a esse fator

O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...

Blindado que Alemanha solicitou ao Brasil para a guerra na Ucrânia pode efetuar 1.100 tiros por minuto

Esta semana, a Alemanha solicitou ao Brasil o envio de blindados Flakpanzer Gepard de defesa antiaérea para a Ucrânia contra a Rússia. Alguns detalhes sobre a viabilidade dessa ajuda incluíam falta de munição para o modelo dos anos 1970, que Berlim deixou de operar em 2010.

Em 2013, o Exército brasileiro comprou 34 veículos Gepard versão 1A2 da Alemanha, com unidades que já tinham sido usadas pelas tropas alemãs, mas que passaram por manutenção completa em 2005 e 2006. O blindado possui em sua configuração uma torre e dois canhões de 35 mm e foi baseado no tanque Leopard, projetado e produzido pela Porsche durante a década de 1950 e que entrou em serviço pela primeira vez em 1965.

A compra brasileira realizada junto à empresa alemã KMW (Krauss-Maffei Wegmann, projetista e fabricante do blindado) visava a segurança de grandes eventos. Dentre eles, a Jornada Mundial da Juventude com o então novo Papa Francisco, a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014.

Alcance dos tiros acima dos 5 km

Como destaques de arma do veículo estão os canhões, atualmente fabricados pela empresa Oerlikon, na Suíça. Acompanhados de duas antenas parabólicas (um radar de busca geral na parte traseira da torre e um radar de rastreamento e telêmetro a laser, na frente entre as armas, ambos com alcance de 15 km), tais canhões são capazes de 550 disparos cada (1.100 somados) por minuto.

Tudo a uma velocidade inicial de 1.440 m/s, em um alcance efetivo de até 5,5 km. O canhão automático KDA pode levar dois tipos diferentes de munição. Por sua vez, a torre acionada eletricamente é alimentada por um gerador de 40 kW via um motor multicombustível Mercedes-Benz OM 314 de 4 cilindros e 3,8 litros. O tanque do veículo (que faz 600 metros por litro) tem capacidade para 985 litros.

Outras características do blindado solicitado ao Brasil pela Alemanha incluem autonomia de 550 km e velocidade máxima de 65 km/h. O motor em V com um ângulo de cilindro de 90 graus tem 610 kW a 2.200 rpm e consome, dependendo da superfície e do estilo de condução, cerca de 150 litros por 100 km. Além disso, o Gepard pode cruzar um vão de 0,75 metros com vedação para não entrar água. Com ajustes, essa competência pode chegar a 2,25 metros.

O veículo também pode cruzar um obstáculo de 60 graus na frente e 30 graus de lateral. Suas dimensões são de 7,68 metros de comprimento total, 3,71 metros de largura e 3,29 metros de altura (com radar retraído), para uma equipe de três pessoas (motorista, artilheiro e comandante).

Pouca munição para o blindado

Segundo informações recentes do UOL, a KMW possui cerca de 50 cartuchos guardados em estoque e apenas 23 mil cartuchos de 35 mm usados pelos canhões do Flakpanzer Gepard 1A2. Ou seja, o suficiente para apenas 20 minutos de operação de apenas um blindado.

Como a Suíça permanece neutra na guerra entre Rússia e Ucrânia, o país não teria autorizado a exportação de munição pela empresa Oerlikon. A intenção do Brasil de se livrar dos Gepard decorre da obsolescência dos modelos e do fato de que o país não tem uma defesa aérea coesa, algo que está em estudo agora.

*Olhar Digital 

تعليقات

Tradutor