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O câncer colorretal pode avançar mais rápido devido a esse fator

O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...

Anéis de Saturno estão sumindo, dizem cientistas

 Não é culpa da Rita Lee, que prometeu em "Desculpe o Auê" que iria roubar os anéis de Saturno, mas eles estão de fato desaparecendo. Por sorte, como a ciência está descobrindo, vão-se os anéis, mas ficam os planetas. E o processo é lento: pode levar aproximadamente 300 milhões de anos para que os anéis de Saturno desapareçam totalmente. Mas calma: eles podem até voltar.

Registro de Saturno feito pela missão Pioneer 11, da NASARegistro de Saturno feito pela missão Pioneer 11, da NASAFonte:  NASA Ames 

Saturno não é o primeiro a passar pelo processo: Júpiter, Urano e Netuno também têm anéis, porém muito mais fracos do que os belos círculos em creme, cinza e rosa pálido de Saturno. O processo pelo qual os três planetas já passaram é, provavelmente, o mesmo pelo qual o último vem passando agora.

Por que Saturno está perdendo os anéis?

Como relatou Marina Koren, jornalista da revista The Atlantic, o processo, chamado de "ring rain" (chuva de anel, em português), ocorre ao longo de centenas de milhões de anos e foi observado pela espaçonave Cassini, da NASA, em 2017.

Ilustração mostra a nave Cassini, da NASA, sobre SaturnoIlustração mostra a nave Cassini, da NASA, sobre SaturnoFonte:  NASA/JPL-Caltech 

Segundo a reportagem, os micrometeoritos que chegam à atmosfera de Saturno e a radiação do sol perturbam os pequenos pedaços da matéria do anel, eletrificando-os. Essas partículas, subitamente transformadas, sintonizam-se com as linhas do campo magnético de Saturno e começam a espiralar ao longo desses caminhos invisíveis. Quando as partículas se aproximam demais do topo da atmosfera de Saturno, a gravidade as atrai e elas vaporizam nas nuvens do planeta.

Os dados da missão Cassini sugerem que os anéis do planeta são “cosmicamente jovens” e possuem entre 10 e 100 milhões de anos. Então, provavelmente, eles surgiram como resultado da aproximação de uma das luas mais antigas de Saturno, que ao chegar perto demais do planeta se partiu em estilhaços cósmicos.

Aparição de anéis em planetas

Assim como os anéis podem desaparecer, no entanto, é possível que novos anéis surjam. Segundo Linda Spilker, cientista planetária do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, que trabalhou na missão Cassini, talvez algum dia, depois que os anéis de Saturno se dissiparem, o universo pode dar ao planeta um novo conjunto através de outra lua se "quebrando", ou de um cometa que se aproxime demais.

Segundo a reportagem, até mesmo Marte pode passar a ter anéis quando a pequena lua Fobos se despedaçar - o que deve acontecer entre 20 e 80 milhões de anos.

Por enquanto, seguimos observando tranquilamente os anéis de Saturno e torcendo para que eles inspirem outros grandes artistas a compor obras que, com sorte, serão eternas.

Fonte: TecMundo 

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