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O câncer colorretal pode avançar mais rápido devido a esse fator

O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...

Startup cria telescópio para qualquer pessoa desvendar o espaço

Durante o SXSW 2022, a Unistellar apresentou um equipamento que é ligado à rede da Nasa e pode ser usado inclusive por crianças e adolescentes

Fabiano Candido, do Texas (EUA)
Startup cria telescópio para qualquer pessoa desvendar o espaço (Foto: Divulgação/Unistellas)
STARTUP CRIA TELESCÓPIO PARA QUALQUER PESSOA DESVENDAR O ESPAÇO (FOTO: DIVULGAÇÃO/UNISTELLAR)

espaço tem incontáveis mistérios a serem desvendados. Tão trabalhoso quanto conhecer mundos e regiões distantes do Universo, porém, é construir os equipamentos que permitem à ciência estudá-los. Lançado em dezembro de 2021, o telescópio James Webb, da Nasa, começou a ser construído em 2004, por exemplo. Mas para a startup Unistellar, uma das estrelas do evento de inovação SXSW 2022 — que acontece até o próximo domingo (20), no Texas (EUA) —, há uma saída barata e muito produtiva para conhecermos melhor o cosmos: a colaboração entre pessoas.

Fundada na França, em 2015, pelos cientistas e empreendedores Laurent Marfisi e Franck Marchis, a Unistellar nasceu com o propósito de conectar pesquisadores e pessoas comuns para acelerar descobertas espaciais. A empresa ganhou tração após 2020, quando somou cerca de R$ 11 milhões em aportes de investidores.

Com o dinheiro no bolso, apostou em duas tecnologias para tornar seus objetivos realidade: uma série de telescópios chamados eVscopes e um software que, além de facilitar a visualização de objetos do espaço, conecta o usuário a uma grande rede de observação e troca de informações sobre eventos astronômicos, como nascimento de estrelas e monitoramento de cometas e asteroides.

Nasa e o Instituto SETI, que se dedica a pesquisar vida no Universo, são duas das redes a que a Unistellar está conectada. E os donos dos equipamentos da startup conseguem enviar para ambas suas descobertas. Os dados também ficam disponíveis numa grande nuvem de dados da Amazon, que pode ser acessada por pessoas e entidades científicas que participam do projeto.

Os eVscopes são fáceis de operar, pois foram construídos para auxiliar quem está começando a observar o céu (Foto: Divulgação/Unistellar)


Os eVscopes são fáceis de operar, pois foram construídos para auxiliar quem está começando a observar o céu. Mas os preços são bem salgados: o modelo mais básico custa US$ 2899 (R$ 14,6 mil) e o mais avançado, US$ 4899 (R$ 24,6 mil).

A empresa tem hoje mais de 7 mil clientes pelo mundo — a maioria nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa e no Japão. Essas pessoas, diz Marfisi, formam a maior rede de telescópios do mundo e já registraram quase 30 milhões de imagens do espaço. Os objetos astronômicos mais investigados são asteroides, cometas e exoplanetas. Segundo Marfisi, essas observações estão inclusive ajudando a Nasa a ter algumas respostas que seus telescópios não conseguem dar.


Durante o SXSW 2022, a Unistellar contou que seu próximo passo é baratear a tecnologia e torná-la acessível para estudantes, curiosos e especialistas, além de ampliar a rede de observação. Mas a principal meta, afirma Marfisi, é tornar realidade o sonho de muita criança de viajar para além da Terra pelas lentes da startup.

*Galileu 

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