O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...
Chernobyl está em situação 'cada vez mais difícil', diz agência
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Colaboradores da usina continuam os trabalhos para restaurar o fornecimento de eletricidade para a planta nuclear
A equipe técnica da antiga usina nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia, atualmente controlada pela Rússia, está enfrentando "condições cada vez mais difíceis", à medida que funcionários continuam os trabalhos para restaurar o fornecimento de eletricidade para a usina, segundo informou nesta sexta-feira (11) a Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica).
"Os técnicos começaram a reparar as linhas de energia danificadas" no início desta semana, disse o diretor-geral da Aiea, Rafael Grossi, em comunicado.
De acordo com informações transmitidas à agência nuclear da ONU pelo órgão regulador nuclear da Ucrânia, uma seção foi reparada, mas a energia da área externa ainda está inoperante.
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"O trabalho de reparo continuará apesar da situação difícil fora da usina nuclear", acrescentou Grossi.
Embora os geradores a diesel de emergência estejam fornecendo energia de reserva, "ainda é importante consertar as linhas de energia o mais rápido possível", enfatizou o diretor-geral da Aiea.
Apesar dos problemas, a Aiea garante que não há risco de "impacto crítico" no local, onde existem instalações de gerenciamento de resíduos radioativos, "uma vez que o volume de água de resfriamento da instalação de combustível gasto é suficiente para manter a remoção de calor sem fornecimento de eletricidade".
Por outro lado, a agência "expressou preocupação com a disponibilidade de estoques de alimentos" para os 211 técnicos e guardas que estão na fábrica desde que a Rússia lançou a ofensiva militar na Ucrânia, há mais de duas semanas, e "enfrentam condições cada vez mais difíceis".
ARTE/R7
Além disso, o órgão regulador ucraniano perdeu a comunicação com a usina e não pode fornecer informações à Aiea sobre o controle radiológico da instalação, embora continue recebendo informações sobre a situação "por meio dos altos funcionários da usina fora do local", disse o comunicado.
Sobre a situação das usinas nucleares em operação na Ucrânia, que são quatro, o regulador confirmou que oito dos quinze reatores ainda estão em operação, incluindo dois na usina nuclear de Zaporizhzhia, com níveis de radiação normais.
Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa, tem quatro linhas de alta-tensão (750 kV) fora da usina, além de uma reserva adicional.
Duas dessas linhas foram danificadas nos recentes combates na área; assim agora existem duas linhas elétricas, mais uma de reserva, à disposição da central, onde "também está sendo feito um trabalho de detecção e eliminação de munições não detonadas encontradas em seu centro de formação danificado".
Nessa central, o pessoal ucraniano que operava a fábrica estava em rodízio de acordo com o horário habitual, mas, segundo o regulador, "a presença de forças estrangeiras na área está afetando o moral do trabalho e causando pressão".
Danos adicionais também foram relatados em uma nova instalação de pesquisa nuclear na cidade de Kharkiv. Como seu material nuclear é "subcrítico", a Aiea considera que o dano "não teria nenhuma consequência radiológica".
No que diz respeito à perda parcial de transmissão para a Aiea de dados remotos sobre material nuclear e atividades em usinas nucleares, o sistema ainda está fora de serviço em Chernobyl e há "problemas intermitentes" da usina da Ucrânia do Sul.
Por outro lado, a partir de Zaporizhzhia a transmissão foi restaurada, segundo detalhou a Aiea.
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