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O câncer colorretal pode avançar mais rápido devido a esse fator

O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal e acelerar o câncer colorretal, enfraquecendo a resposta imunológica do corpo Veja os sintomas iniciais do câncer colorretal - iStock/libre de droit Pesquisadores apresentaram no congresso da United European Gastroenterology (UEG Week) , realizado em Viena, na Áustria, um estudo inovador sobre os impactos do estresse crônico na microbiota intestinal e sua relação com o câncer colorretal. A pesquisa revela como o estresse pode acelerar o crescimento dos tumores intestinais ao afetar a flora bacteriana, o que abre novas possibilidades terapêuticas. O impacto do estresse no câncer colorretal O estudo demonstrou que o estresse crônico pode contribuir para a progressão do câncer colorretal, principalmente ao reduzir a presença de bactérias benéficas no intestino, como o Lactobacillus. Essas bactérias são essenciais para manter o equilíbrio da microbiota e reforçar a resposta imunológica do organismo. Quando o estresse provoca a diminui...

‘Zelensky tenta escapar com vida de situação terminal na Ucrânia’, diz especialista

Em entrevista à Jovem Pan, Alberto Pfeifer também analisou o futuro da Ucrânia, afirmando que um ‘governo fantoche’ de Moscou deverá assumir o país

SERGEI SUPINSKY / AFP
Agências russas afirmam que o ucraniano está tentando negociar com Putin


Ao menos três pessoas ficaram feridas após um foguete da Rússia atingir um prédio residencial em Kiev na manhã desta sexta-feira, 25. A informação foi dada pelo prefeito da cidade ucraniana. Uma das pessoas teria ficado em estado crítico. Ambulâncias levaram as pessoas aos hospital e todos os serviços de emergência seguem trabalhando no local, uma vez que o prédio está pegando fogo e há ameaça de destruição. Na própria cidade capital do país, Kiev, está o presidente do país, Volodymyr Zelensky, e sua família. Autoridades dizem que um dos objetivos de Putin seria matar o presidente ucraniano, que pede socorro a países do Ocidente diante dos ataques incessantes dos russos ao país. O mandatário da Ucrânia também informou que 137 pessoas morreram e outras 316 ficaram feridas no primeiro dias de combate.

Em entrevista à Jovem PanAlberto Pfeifer, ex-coordenador geral do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional (GACInt) da Universidade de São Paulo, falou sobre a tentativa recente de Zelensky em negociar com Putin, dizendo que a conversa não tem caráter diplomático, mas sim humanitário, uma vez que o ucraniano tenta escapar com vida da situação. “Não há um caráter diplomático. Há um caráter quase que diplomático no pedido do presidente da Ucrânia para escapar do país, porque o objetivo do Putin é a mudança do regime, a retirada do presidente, que tinha propensões pró-Ocidente. Não só ele, mas toda a equipe do governo e uma série de cidadãos ucranianos estão em uma lista do governo russo para serem presos, julgados e provavelmente condenados pelos atos que são ofensivos à Rússia. Neste momento, o presidente da Ucrânia tenta escapar com vida de uma situação, para ele, terminal”, explicou Pfeifer.

Em outro ponto da entrevista, o especialista foi questionado sobre projeções para o futuro da Ucrânia e nem chegou a mencionar uma possível anexação ao território russo, afirmando que é mais provável que o país siga como uma República independente, mas com um governo fantoche de Moscou. ” Mantém-se uma república da Ucrânia com um governo fantoche que segue as diretivas de Moscou. E com isso assegura o caráter de ‘Estado tampão’ entre a Otan e a Rússia”, esclareceu Pfeifer.  Com isso, a Polônia seria o país da Otan mais próximo da Rússia. Por fim, o especialista também afirmou achar improvável que Putin tente anexar outros territórios, uma vez que o custo benefício não seria vantajoso. “O cálculo do Putin é assegurar que a Ucrânia permaneça sob a esfera de influência de Moscou pelas razões da segurança territorial russa, justificando isso numa base histórica discutida de que a Ucrânia é um Estado ivnentado pela União Soviética. […] O cálculo para uma expansão além da Ucrânia é um cálculo que já impõe riscos maiores e talvez benefícios melhores. Não creio que haja uma expansão para além da fronteira ucraniana”, concluiu o especialista.

*Jovem Pan 

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