O preço do autoritarismo: Venezuela vive probeza extrema elevada (Veja vídeo)


O Câmera Record entra em um país marcado pelas práticas de um governo autoritário: a Venezuela. A crise no país se agrava a cada dia, o que já fez 18% da população deixar o local. Quem não tem como fugir, luta para sobreviver em meio à pobreza e miséria. Acompanhe!Programa deste domingo (5) traz um verdadeiro dossiê sobre a Venezuela
Veja Vídeo:

 

Câmera Record deste domingo (5) traz um verdadeiro dossiê sobre a Venezuela e traz registros exclusivos da crise econômica e social que atinge o país. 

O lixo a céu aberto se espalha pela capital venezuelana, Caracas. Pode parecer surpreendente, mas as ruas sujas trazem uma estranha esperança para uma parte dos moradores - é a chance de encontrar comida.

A equipe da Record TV flagra diversas pessoas revirando os restos. A fome é tão devastadora que muitos comem ali mesmo, diante dos sacos de lixo. A hiperinflação e a extrema pobreza ajudaram a criar este cenário. "O governo tem utilizado a comida como um mecanismo de repressão para controlar o povo. Faz muito tempo", diz Tamara Taraciuk, vice-diretora da Divisão das Américas da Human Rights Watch.

De acordo com projeções do Fundo Monetário Internacional, a Venezuela deve terminar o ano de 2021 como o país mais pobre da América Latina. Uma nação que tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo hoje vive também uma crise de abastecimento de combustíveis - flagramos filas e mais filas nos postos, que chegam a virar a noite.

O programa revela ainda a situação da favela de Petare, em Caracas, considerada a maior da América Latina. A funcionária pública Lourdes Sierra conta que se mudou para lá depois de não ter conseguido pagar o aluguel da antiga casa. "Tenho uns dois anos aqui, aproximadamente. O transporte estava muito difícil onde eu vivia", ela explica.

Diante de uma situação tão miserável, a fuga parece a única solução para muitos venezuelanos. O Câmera Record registrou a intensa movimentação na fronteira com o Brasil. Durante a pandemia, ocorreram alguns bloqueios na região. Mas, agora, o fluxo não para. "Meus filhos estavam passando fome e me deu desespero. A Venezuela praticamente se acabou", diz Sudín, mulher que nossa equipe encontrou atravessando a fronteira com a família.

Todo este panorama nem sempre fica claro para a população venezuelana. O governo assumiu o controle dos meios de comunicação. Muitas informações não chegam ao público. O Câmera Record conversou com jornalistas venezuelanos que trouxeram relatos de censura e até mesmo de ataques violentos contra a mídia. "Quando uma emissora incomoda ou não agradam as mensagens transmitidas nos programas que veiculam, simplesmente tiram do ar", afirma Carlos Correa, diretor da ONG venezuelana Espacio Público.

Fonte: Câmera Record 


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