Nasa quer congelar o vulcão Yellowstone antes que ele destrua o planeta
Localizado nos estados de Wyoming, Montana e Idaho, nos Estados Unidos, o turístico e famoso Parque Nacional de Yellowstone esconde uma grande ameaça silenciosa: um supervulcão que, se entrar em erupção, pode acabar com a vida como a conhecemos.
Estima-se que este supervulcão entrou em atividade pelo menos três vezes durante os últimos 2,1 milhões de anos, ou seja, uma erupção a cada 600 mil anos.
Para os cientistas da Nasa, esse grande espaço de tempo é perfeito para que eles possam desenvolver uma estratégia que neutralize a próxima erupção. E a agência espacial já tem até um plano.
A premissa principal é congelar o vulcão. Isso seria feito por meio da perfuração de uma série de poços ao redor da cratera, por onde seria bombeada água fria para baixar a temperatura do vulcão. Em teoria, isso criaria um anel de rocha ao redor da câmara magmática.
O plano, porém, não é tão simples quanto parece. Isso porque cada poço teria uma profundidade de 10 km (o que os tornaria as escavações mais profundas da história) e seriam interligados, o que daria a oportunidade de instalação de um gerador elétrico.
Se tudo funcionasse, Yellowstone se tornaria a maior estação geotérmica do mundo e poderia fornecer eletricidade para as comunidades vizinhas por séculos.
Embora a teoria esteja pronta, há um pequeno problema: a Nasa ainda não tem os recursos técnicos para executar o plano. Antes de mais nada, segundo os cálculos dos cientistas, a quantidade de água necessária seria tão grande que poderia até colocar em risco a sustentabilidade da área.
Além disso, levaria cerca de 16 mil anos para o vulcão para esfriar completamente. E mais: se executado, o plano custaria cerca de 3,46 bilhões de dólares, o equivalente a 20% do orçamento anual da agência espacial.
Assim que o Yellowstone entrar em erupção, uma espécie de "apocalipse vulcânico" começará em todo o planeta: as cinzas criariam nuvens gigantes que bloqueariam a luz do sol por cerca de dois meses, afetando gravemente a produção de alimentos.
Felizmente, os cientistas da Nasa estimam que o vulcão não entrará em erupção tão cedo. Portanto, eles ainda têm muito tempo para pensar em um plano que possa ser executado mais facilmente.
Fonte: Vix
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