GSI reforça segurança de Bolsonaro para evitar "surpresa de apoiadores"

Seguranças temem que presidente seja cobrado por acordos políticos

GSI aumentou o número de seguranças para o presidente Jair Bolsonaro em viagens fora de Brasília e também no Palácio do Alvorada | Alan Santos/PR

GSI aumentou o número de seguranças para o presidente Jair Bolsonaro em viagens fora de Brasília e também no Palácio do Alvorada | Alan Santos/PR

A ordem do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) é aumentar a triagem e monitorar a organização dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tentam se aproximar dele no "cercadinho" no Palácio da Alvorada, em Brasília, e em outras agendas fora da capital federal. 

O setor de inteligência da Presidência avalia que as cobranças feitas por aqueles apoiadores mais radicais, nas redes sociais, por causa da aproximação de Bolsonaro com partidos do Centrão possa ter reflexo também nas ruas. É pelas plataformas digitais que apoiadores do presidente estão deixando clara a insatisfação com as negociações políticas para conseguir o apoio do Congresso e de parlamentares.

Na 3ª feira (30.nov) da semana que vem, está marcado o ato de filiação de Bolsonaro ao PL, partido de Valdemar Costa Neto, que é antigo aliado do PT e chegou a ser preso depois de ter sido condenado no escândalo do Mensalão. Além disso, os apoiadores mais radicais de Bolsonaro seguem defendendo que Bolsonaro adote medidas antidemocráticas e inconstitucionais como o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF). No meio desta semana, em evento no Planalto, Bolsonaro disse que alguns cobram que ele tenha uma postura mais radical e que isso poderia gerar o caos no país. A fala do presidente foi encarada como uma justificativa para a mudança de postura depois das manifestações do dia Sete de Setembro, quando Bolsonaro discursou na avenida Paulista e chamou o ministro Alexandre de Moraes de canalha. 

Dias depois da fala, com a ajuda do ex-presidente Michel Temer, Bolsonaro escreveu uma carta garantindo que há normalidade institucional. 

Pra evitar que o presidente seja constrangido pelos próprios apoiadores, o GSI aumentou o número de seguranças em viagens fora de Brasília e também no cercadinho, espaço que foi foi criado no início do governo Bolsonaro dentro do terreno do Palácio da Alvorada onde foi colocada uma tenda para os apoiadores esperarem o presidente no início da manhã e nos finais de tarde. Na manhã desta 6ª feira (26.nov), antes de embarcar para agendas no Rio de Janeiro e São Paulo, na conversa com apoiadores, um deles questionou Bolsonaro sobre o fechamento dos aeroportos para quem está vindo de países que estão sofrendo uma quarta onda de covid-19. O presidente respondeu que é necessário aprender a conviver com o vírus e que fechar os aeroportos não é a solução pra evitar a disseminação de novas variantes da doença.

Fonte: SBT News 


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