Governo obtém R$ 7 bilhões no 1° dia do leilão do 5G

Quatro empresas conseguiram entrar no mercado de telecomunicações e devem ampliar a concorrência no setor

O ministro das Comunicações, Fário Faria, e o presidente Jair Bolsonaro, no encerramento do 1° dia do leilão do 5G -Foto: Divulgação/Ministério das Comunicações

No primeiro dia do leilão do 5G, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conseguiu vender praticamente todos os lotes de frequências ofertados. O certame rendeu ao governo R$ 7,1 bilhões, na quinta-feira 4. As principais operadoras do país arremataram os blocos mais nobres.

Quatro empresas conseguiram entrar no mercado de telecomunicações e devem ampliar a concorrência no setor. As vendas promovidas pelo Poder Executivo continuam na sexta-feira 6, com a faixa de 26 GHz, que tem o compromisso de levar conectividade até as escolas públicas urbanas e rurais.

Quando vai chegar

O edital do leilão 5G definiu que a tecnologia deve estar disponível em todas as capitais brasileiras até 31 de julho de 2022. O cronograma segue com as cidades com mais de 500 mil habitantes (até julho de 2025); mais de 200 mil habitantes (até julho de 2026); mais de 100 mil habitantes (até julho de 2027), e nas cidades com mais de 30 mil habitantes (até julho de 2028).

Aportes

O Poder Executivo prevê que o 5G vai gerar US$ 1,2 trilhão em investimentos nos próximos 20 anos. A nova tecnologia promete velocidades até 20 vezes superiores às atuais, além de tempo de resposta (latência) baixíssimo entre os dispositivos conectados. Isso vai permitir o desenvolvimento de novas aplicações, desde carros sem motorista até inovações na indústria, mineração e agricultura, entre outros setores.

Produtos

No leilão, foram oferecidos lotes em quatro faixas de frequência: 700 MHz (megahertz); 2,3 GHz (gigahertz); 3,5 GHz; e 26 GHz. Essas faixas operam como “avenidas” no ar, que possibilitam a transmissão de dados. É por meio delas que o serviço de internet 5G será prestado. O prazo de outorga — direito de exploração das faixas — será de até 20 anos. Cada uma dessas faixas foi dividida em blocos nacionais e regionais pelo Ministério das Comunicações.

Huawei

Líder mundial em patentes do 5G, o gigante de tecnologia chinês Huawei não participou do leilão da Anatel para a exploração do serviço no Brasil. O motivo: o certame é destinado a operadoras de telefonia, e a Huawei é fornecedora de equipamentos de infraestrutura para empresas. Por não ser uma operadora, não apresentou propostas, e por isso não se credenciou para o leilão. Contudo, a Huawei pode vender equipamentos para as operadoras que arrematarem lotes.

Fonte: Revista Oeste 

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