Bill Gates diz que prefere funcionários preguiçosos – mas é preciso entender a razão dessa preguiça

 

Buscar atalhos para resolver problemas é uma qualidade que deve ser encorajada, mas pode estar mascarando algum outro problema

Bill Gates é o autor da famosa frase "Eu prefiro escolher uma pessoa preguiçosa para fazer um trabalho complexo, pois ela vai encontrar uma maneira fácil de fazer aquilo". Na visão de Ayken Tank, colunista da Entrepreneur, a linha de raciocínio do fundador da Microsoft está correta, já que, em uma startup, é importante tentar realizar o máximo com o mínimo de recursos possíveis.

Bill Gates, fundador da Microsoft (Foto: Getty Images/Getty Images for All In WA))
Bill Gates, fundador da Microsoft (Foto: Getty Images/Getty Images for All In WA))

"No mundo das startups, gastar tempo e energia demais com um problema é tão ruim quando dispender tempo e energia de menos. Escolher a solução mais simples e óbvia não torna alguém preguiçoso. Talvez esse funcionário seja apenas bom em priorizar tarefas", escreve.

Nem sempre a preguiça é algo desejável, diz o autor. Muitas vezes nem é realmente preguiça. Então é melhor analisar o comportamento do funcionário "preguiçoso" e entender o que ele quer experessar com suas atitudes.

Pode ser que esse colaborador esteja apenas cansado - o que é ainda mais justificável em tempos de pandemia, quando a fronteira entre vida profissional foi rompida. Nesse caso, descansar pode ser a coisa mais produtiva a fazer. Querer tirar férias não é sinal de preguiça. "A cultura do mundo das startups defende o trabalho 24 horas por dia, quando é possível ser produtivo com bem menos", diz o colunista.

Interromper o trabalho no meio do dia para caminhar, tomar um café ou até tirar uma soneca pode ajudar a gerar ideias criativas, recarregar baterias e manter a motivação no trabalho. Pausas mais longas são necessárias para prevenir o esgotamento, ou o já popular burnout. O que pode ser encarado como "preguiça", na verdade, pode ser um impulso para uma qualidade de vida melhor – e, consequentemente, mais produtividade.

Preguiça também pode ser sinônimo de falta de motivação. Nesse caso, o empreendedor precisa entender porque o funcionário está desmotivado. Será que o seu trabalho não é mais tão inspirador quanto antes, porque ele não está aprendendo nada de novo? Será que está com medo de algum novo desafio? É preciso abordar a questão com empatia, para chegar à raiz do problema. Funcionários motivados são mais felizes - e também geram mais produtividade.

Fonte: GEPN

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