Covid-19: Campinas impõe toque de recolher mais rigoroso

 

Novas restrições valerão até o dia 30 de junho

Campinas terá medidas restritivas com mais rigor Foto: Reprodução

Com taxas de ocupação hospitalar em colapso, a cidade de Campinas, no interior paulista, inicia nesta segunda-feira (21) um toque de recolher e o fechamento de atividades no período noturno, para tentar conter o aumento de casos de Covid-19. As medidas foram publicadas no Diário Oficial da prefeitura municipal e valem até o dia 30 de junho.

Com isso, serviços, comércios e demais atividades são proibidos de funcionar entre 19h e 5h da madrugada, inclusive padarias e supermercados. Até este horário, todas as atividades permitidas na fase de transição do Plano São Paulo podem funcionar, desde que respeitem o limite de 40% na capacidade de atendimento.

A prefeitura de Campinas estabeleceu ainda um toque de recolher de pessoas e de veículos entre 19h01 e 4h59 da manhã. Bares continuam proibidos de funcionar nesse período, podendo atender apenas por delivery (entrega) e retirada.

Também está proibido o consumo de bebidas alcoólicas em vias e espaços públicos e nas dependências de postos de combustíveis entre 19h e 5h. A multa é de R$ 1.515,44 para quem for flagrado descumprindo a regra e de R$ 3.030,88 para o estabelecimento onde essa infração ocorrer.

– Estamos conduzindo o enfrentamento da pandemia com o maior equilíbrio possível. As medidas restritivas prejudicam setores importantes da cidade, mas todos estão vendo a fila de pacientes esperando internação. Os indicadores de monitoramento da pandemia acenderam o alerta e, por isso, estamos adotando as medidas focando nos horários e nos exageros das atividades que mais contaminam. Nosso esforço é para salvar vidas e para ampliar a vacinação. Precisamos da compreensão da população – disse o prefeito Dário Saadi.

Até a última sexta-feira (18), quando o último boletim epidemiológico foi divulgado, Campinas tinha uma taxa média de ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) em torno de 94%. Mas considerando-se apenas as UTIs públicas, tanto municipal quanto estadual, a ocupação média era ainda maior (em torno de 99%), com uma fila de 32 pacientes adultos aguardando vaga de internação por síndrome respiratória aguda grave.

*Agência Brasil

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